30/04/12

Sou tão parva...

... Que ontem apanhei um escaldão na praia. Sinto-me mesmo parva.

Big sister

"Aqueles sapatos que tu tens são ridículos."
Quais, estes que tenho calçados?

A vida em imagens

Se já ouviram o anúncio sobre o anti-celulítico da Depuralina em que uma especialista comprova os efeitos do dito, mais alguém se questionou se a doutora qualquer coisa la Moulinerie existe mesmo?
Hoje percebi que sim, por isso, se calhar é geral.
Molinerie parece querer dizer "a que trabalha no moinho". E, assim de repente, associo sempre o moinho ao Dom Quixote. E, assim, associo o combate à celulite aos combates do Dom Quixote. E o resto da história toda a gente conhece.

27/04/12

A infância

Li isto:
A imagem perfeita que temos da infância deve-se ao simples facto de que, nessa fase, não tínhamos passado nem memórias para nos atormentarem.
Será?
Acho que não. Mas faz sentido?
(mais um pouco de pensar sobre isto: tenho a certeza que se passasse hoje os dias inteiros a fazer o que fazia quando era miúda continuava a curtir que nem uma louca).

Toniaiaight

We are young,
So let's set the world on fire,
We can burn brighter
Than the sun...



Amo. Fun. featuring Janelle Monáe. Amo.
(porque é que os grupos agora têm de ter nome tão esquisitos e difíceis de pesquisar? Graças pelo Shazam)

25/04/12

As Joanas

(Estou numa de visitas inesperadas)
Tocam à porta, vêm com um prato com uma delícia de chocolate em cima e com uma taça de batatas fritas,
"Olá, queremos comprar umas sabrinas para o Verão e andamos a vender bolo. Querem comprar? É 50 cêntimos a fatia e podem cortar a fatia..."
Claro que quero, acabámos de jantar e a seguir ao jantar não há quem não queira chocolate... Vou buscar um prato. Mas 50 cêntimos é pouco, dou-vos um euro e corto uma fatia fininha.
Lá foram, todas contentes. Nós partimos a fatia em quatro. Era, de facto, uma delícia. Partimos pela escada a chamá-las, para lhes comprar um bolo inteiro. Mas já não as apanhámos.

O senhor Ferreira

A nostalgia acaba de tocar à campainha.
"Bom dia, sou o senhor Ferreira, estou a fechar a minha perfumaria e vou para o Brasil. Por isso, estou a fazer uma liquidação. Perfumes a 50 por cento."
O senhor é velhote, com ar de caixeiro dos antigos, super aprumado, como os senhores das lojas da Baixa de quando eu era pequenina. As histórias movem as pessoas e esta moveu-me a mim. Não comprei nenhum perfume e fui tão antipática, porque fiquei emocionada com a cena, que nem abri a porta. "Não abras a porta a estranhos." Nem a velhotes nem a crianças...
Desejei-lhe boa sorte.

Playlist

Agora tenho muitas coisas para ler. Nice.

21/04/12

Posso, não posso

Lá ando eu, às voltas às Amoreiras, a pensar "posso, não posso" sobre gomas. Very typical. E, de repente, lembrei-me:
Aqui há tempos, falava na primeira loja das gomas e, erradamente, dizia que seria a Hussel, antes Jerónimo Martins. Mas não, era a Sweets for my sweet. Era nessa que eu estourava o dinheiro. Agora já só há na Guerra Junqueiro, será que ainda há? Foi a primeira e as gomas eram óptimas.

20/04/12

Gostava de ser mais ostra

Só porque as ostras, quando irritadas por um grãozinho de areia, criam pérolas.
Eu tendo a ter reacções menos graciosas.

19/04/12

Afinal não

Passei por dois carros com os vidros partidos na minha demanda por um lugar grátis. Estacionei no parque, por via das dúvidas.

Definir objectivos

O meu grande objectivo hoje (mega fútil) é encontrar um lugar grátis para estacionar o carro. Será que consigo?

18/04/12

A vida

Descoordenada e distraída, como sempre, hoje, enquanto estava a dançar, apeteceu-me conversar sobre filmes da infância. Talvez estar a dar o "stand by me" em versão suave aos berros fosse o motivo, mas comecei a pensar que não há muita gente dessa na minha vida, com quem dê para falar sobre vaziesas. Além da família, claro. Logo a seguir, depois de sair, encontrei um desses amigos que gosta de conversar sobre nadas. Engraçado.

Pássaro com problemas intestinais

Ontem lavei o meu carro, pela primeira vez. Acho que nunca tinha lavado o outro...
Um pássaro deixou-me logo um presente. Diz que dá sorte. Hoje, chove.

17/04/12

Gelado instantâneo

Se ainda tiverem paciência para cenas mega rápidas, da Sprint, aqui fica um gelado instantâneo:

Quem diz sumo de laranja diz sumo de maçã ou ananás ou qualquer coisa assim do estilo.

No one does it alone

Quem o diz é a Glamour, que é uma revista que vende que se farta. E, para sustentar o que dizem, citam uma série de vedetas a louvarem empregadas, baby-sitters e assistentes. Acho que deviam acrescentar cabeleireiras, mani e pedicures, depiladoras, coloristas (que acho que são os que pintam os cabelos), senhores que lavam os carros, senhores dos supermercados e por aí fora. Ninguém faz tudo sozinho ou "no man is an island".

O amola-tesouras

Como é que os amola-tesouras sabem sempre quando é que vai chover? Nem é preciso pensar na roupa na corda, ouve-se o amolas e é só ir tirar a roupa, enquanto se sentem os primeiros pingos de chuva. Será psíquico?

13/04/12

Descascar batatas

É uma das coisas que eu mais detesto no mundo. Detestava, parece.

Os créditos são para a Sprint, a operadora móvel norte-americana.

12/04/12

Cai neve em Lisboa e duas horas sem nada para fazer

Não é neve o que cai na zona da Baixa, mas engana bem. A estrada, os passeios, os carros, as pessoas e, sobretudo, dois carecas, estão cobertos de pózinhos castanhos, que entram pelos olhos e nariz.

Acabei de passar mais de duas horas na Loja do Cidadão, lamentavelmente sem bateria para escrever sobre o que via. Ou sentia.

1o Porque é que as pessoas se bufam tanto nos serviços públicos em comparação com o convívio social normal? Será qualquer coisa do ar?

2o Porque é que há tantos espirros (por causa da "neve"?) e tosses com ar de gripe e outros vírus, que são igualmente mais fortes e frequentes do que nos convívios sociais?

3o Acho injusto que, num casal, a senhora se apresente muito chique e o senhor com ar de maltrapilho. Um homem não deve chegar aos 70 a usar a mesma roupa que usava aos 40 (e que, já nessa época, estava demodé). Estou a falar de uma calçinha de bombazine ou, melhor, de veludo cotelé, daquelas com fios duplos e de um blusão que já nos anos 80 era farçola. As mulheres têm a obrigação de avisar os homens, acho.

11/04/12

A bela da broa

Incrível a broa de Avintes que ontem trouxe do Mercado do Bolhão, no Porto. Deliciosa.

Make it count = impossível não partilhar

O vídeo é da Nike, o tema é Make it count.
Está brutal. Isto é, se o meu passaporte não estivesse caducado e se tivesse o dinheiro todo que uma volta ao mundo em dez dias representa, já estava na rua.

Não foi um engano, é um vídeo muito estudado e muito planeado e consegue aquela produção de arrepios na espinha que quer dizer que qualquer coisa está bem feita.
Disclosure: o meu equipamento desportivo já era da Nike antes.
Vi no Dinheiro Vivo.

10/04/12

Toma para a troca

Deste-me um mini, que eu amo, e eu dou-te um pão de forma da cor da Peugeot 505, cujas portas abrem e tudo. Acho que não anda, mas experimenta pôr gasolina. O dinheiro não dá para mais.

Prémio "O melhor título sobre uma história que todos lemos"

Vai para o DN - "Filhos dos Beatles ameaçam criar grupo". Ah ah ah! Já ganhou.

5h29

Estou à espera de boleia para o comboio para o Porto. Espero que não esteja lá muito frio.

09/04/12

Achas normal?

Estares com uma t-shirt da cor da minha? :)

Prove que não é um robot

Apesar de ser uma frase bem caçada, faz-me sempre pensar duas vezes. Será que sou?
É que a porcaria das letras que põem enviesadas para escrevermos nas caixinhas de comentários quando queremos fazer um, são mesmo difíceis de ler. Não raras vezes tenho de repetir. Uma e duas vezes.

Quero um

O autor de "A viagem dos cem passos", Richard C. Morais, que é quase português, visto que nasceu em Lisboa :), publicou um novo livro "Buddhaland Brooklyn". Só sai em Julho. Quero.

Harper's Baazar

Apesar de também pesar quase um quilo, como "A Marquesa de Alorna", não consegui interessar-me muito pela leitura da Harper's Baazar que ontem comprei na melhor loja de revistas de Lisboa, a Tema na Baixa, ao lado do Palácio Foz.
Tem features engraçadas/interessantes, como a história da mulher do filho (que se suicidou) de Bernie Madoff (não percebo é as fotografias em pose com a marca da roupa, como se de uma modelo se tratasse).
No geral, tenho uma certa alergia a etiquetas de preço com mais do que, vá, dois dígitos. Os preços das coisas que expõem andam todos entre os mil e muitos e os cinco mil dólares. Sabendo que o dólar vale menos do que o Euro não me conforta. Fico curiosa de saber que vidas vivem as pessoas que compram tudo... Não conseguia comprar o que está numa página, quanto mais as sugestões todas Spring must-haves.
Depois, faz-me estranheza quando numa feature que podia ser de revelação de hábitos estranhos, sobre o que representantes de cada geração (20, 30, 40 e 50) fazem pela sua beleza e saúde, dizem todas a mesma coisa. Comem imensos legumes, imensa salada, peito de frango e bebem montes de água. Fazem tratamentos de beleza todas as semanas, massagens duas vezes por semana e exercício seis dias da semana. Mais esquisito ainda - só lavam o cabelo uma vez por semana... Portanto, supostamente todos os dias ou fazem exercício ou levam massagens (cenas geralmente oleosas). E só lavam o cabelo uma vez? Gross.

08/04/12

Jogos hiper viciantes

Tive o meu momento Tetris, como acho que toda a gente tem, em que quando tentava adormecer via as peçinhas a caírem umas sobre as outras muito alinhadas. Antes que se tornasse em qualquer cena mais esquisita, deixei de jogar. Vale a pena ler o artigo do New York Times sobre jogos estúpidos e hiper viciantes (e, já agora, jogar o joguinho que vem incluso no artigo). Um pouco de história e Angry birds, anyone?

Causas para divórcio

Em Inglaterra, os casais que pretendem divorciar-se têm de justificar a decisão com uma de cinco razões, que incluem adultério e abandono. Há uma razão mais abrangente, que motiva as alegações mais absurdas, e que é "comportamento irrazoável". Que tem de ser justificado para o tribunal o aceitar. E aqui, parece que cabe tudo o que as picuínhices particulares de cada um quiserem.
Há o caso de uma senhora que quis divorciar-se porque o marido queria que ela se vestisse à klingon e que falasse na linguagem klingon (fui pesquisar, e é a linguagem da Guerra das Estrelas, já disse que sou taralhoca disso). Há um senhor que se passou porque a mulher fazia-lhe o seu prato mais detestado, caçarola de atum. Há muitas queixas de odor corporal, outras de cônjuges que mudam de canal muito depressa e também uma senhora que não gostava da maneira como o marido respirava (qual seria a alternativa?).
O meu preferido, de vários, é o da mulher que pediu o divórcio porque o marido não falava com ela há 15 anos - a não ser por post-its (o que eu estranho é não ter dado o passo mais cedo...) Também gostei da petição de um marido contra a sua mulher que assim que via um homem das obras ou um comerciante se agarrava a eles, de forma escandalosa, dizendo que não conseguia evitá-lo.
Acho que a culpa disto tudo é não haver, em Inglaterra, como há cá, a hipótese de um divórcio por mútuo consentimento. Quem conta a história é o New York Times.

A marquesa de Alorna

Gostei muito de ler "A marquesa de Alorna", de Maria João Lopo de Carvalho, que acabei ontem à noitinha, depois de quatro frenéticas noitadas agarrada à história. Diz que pesa um quilo, mas lê-se muito bem. Gostei da história, gostei das personagens, gosto de ser história. Ainda gostava que tivesse mais descrições das roupas e dos ambientes, mas se calhar passava facilmente aos dois quilos.
Também fiquei cheia de vontade de ir visitar a Quinta de Alorna, em Almeirim, por onde passava em miúda na viagem para Abrantes. Dá para visitar?

06/04/12

Na mesa ao lado

"Enquanto esperas pela pessoa certa, ao menos diverte-te com as pessoas erradas. Porque isto, a vida, é uma coisa curta e instável e, sem dar por isso, morremos."
As constatações foram feitas sobre um prato de rojões, por dois homens da mesa ao lado, à hora do almoço.
Sem querer parecer snobe, não eram bem o tipo de pessoas que tivessem acesso a muitas pessoas erradas... No entanto, falavam como se tivessem as vidas muito ocupadas.

Puzzle "há praias bonitas"

Praia da Arrifana, tríptico da Páscoa

04/04/12

A preguiça é tanta

Que nem me apetece levantar-me para as flores artificiais sairem do enquadramento...

Duas constatações triviais

- Nunca tive o cabelo tão comprido em toda a minha vida;
- Preciso rapidamente de substituir estes ténis.

Esqueçam lá isso do rato

Parece que a miúda não gosta de usar o rato, está na geração a seguir, tenta mexer as coisas no ecrã com o dedinho espetado nas aulas de TI. Como no iPad.