Quando era pequena se calhar devia ser um bocado snob, porque torcia o nariz ao cesto das molas da casa dos meus pais. Havia molas de todas as cores e feitios e eu achava que as molas deviam obedecer a um qualquer conceito estético. Isto é, tinha de haver uma lógica estética além da sua singela existência funcional de evitarem que a roupa voasse da corda. Por isso, lembro-me de convencer a minha mãe a comprar molas todas iguais, todas da mesma cor e, pelo menos durante um tempo, houve harmonia no cesto das molas.
Em minha casa, hoje, cada mola é de sua nacionalidade.
1 comentário:
E depois ainda há o fenómeno de apanhar as molas dos outros. Se nos distraimos lá se vai uma mola para a corda de outra casa. Eu pratico. O que contribui para o arco-iris de molas lá de casa....
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