31/03/12

Adoro quando há bons editores

Isto é, pessoas que sabem escolher fotografias verdadeiramente interessantes, bonitas ou diferentes. E que as partilham.

29/03/12

O interesse do Pinterest

A curiosidade já me fez stumble upon montes de boards giros no Pinterest. Alguns inclusivamente lindos. Fotografias, fotografias, fotografias. Receitas fotografadas, lindas, mas também cãezinhos e coisas pirosas. Cada um põe o que gosta.
O Pinterest, para quem não conhece, é a versão moderna e da moda dos quadros de cortiça que todos tínhamos nos quartos quando éramos assim mais ou menos parvos na adolescência. O meu estava cheio de fotografias, de coisas patetas e de recortes, mais bilhetes para concertos ou cinema. Ainda tenho coisas no quadro de cortiça - que persiste em casa dos meus pais, provavelmente para eu não me esquecer do que é que é a adolescência quando os meus filhos lá chegarem daqui a mais ou menos três minutos.
Parece uma mistura de picasa com o blogger mais o twitter. É giro e merece a pena ir lá.
O que não me convence é o verbo. "Eu vou googlar uma coisa" - funciona. "Eu stumbled upon qualquer coisa" - funciona. "Eu twittei uma coisa" - funciona.
Já a hipótese "eu pinei uma coisa"... Acho que não é tão exequível.
:)

Fato de banho

Estou a precisar de um. Onde é que há giros?

Fumadores produzem menos 16,6% *

"Fumadores produzem menos 10% do que não fumadores."
É o oráculo do Bom dia Portugal da RTP1 que está a dizer isto.
Pena não conseguir encontrar a fonte, estou no café a fazer tempo e a tv está sem som. O oráculo é pequeno e não dá para mais. Vou procurar a fonte e já cá volto, para ser mais jornalístico.

Ok, já sei, são as conclusões de um estudo do Conselho Nacional para a Prevenção do Tabagismo, que foi divulgado ontem. Parece que, em média, um fumador faz 80 minutos de pausas diárias para fumar num dia de trabalho. Estou a citar a TVI mas há montes de referências nos jornais.
Sempre achei que compensava as empresas patrocinarem os seus trabalhadores que quisessem largar o tabaco. Parece que em grupo, ainda por cima, é mais eficaz. A saúde, o bem estar e a produtividade ganhavam.
Disclosure: quando era mais nova fumei durante uns tempos e, muito de vez em quando, cravo um cigarro aos meus amigos. Se eles não fumassem eu não cravava. A sério, deixar de fumar é das melhores coisas que há.
* Adenda: Esta conta só pode estar errada - dizes, porque o horário de trabalho é de oito horas. E assim, fazendo as contas, 80 minutos de interrupção são 16,6% e não 10%. Nem pensei nas horas legais de trabalho, porque eu, tipo, não tenho horário. Limitei-me a pegar no que li nos outros lados...

28/03/12

Sabem aquilo de ser tansa das músicas?

Já não sou (tanto, pelo menos), desde que descobri o app Shazam. É só apontar o telefone para a coluna (que geralmente é do lado oposto aquele para onde eu aponto, mas adiante) e esperar que ::plim:: surja o nome mágico no visor.
Agora sei muito mais coisas.
Está na AppStore e custa 4,99€, acho. É o preço da inteligência.

A música

Acabei de saber que o meu filho "destaca-se na flauta de bisel".
Há dias que não me ria tanto.

27/03/12

Mais um post da caca

Hoje de manhã estava a pensar:
O que é que será mais embaraçoso? Ouvir os barulhos que as outras pessoas fazem na casa de banho ou perceber que as outras pessoas ouvem os barulhos que fazemos na casa de banho? Ou, pior ainda, rirmo-nos disso ou os outros rirem-se de nós?
E, curiosamente, quando cheguei a casa e fui fazer a minha ronda pelos blogues, encontrei isto:

Que é uma app para fingir som de chuveiro, quando é preciso disfarçar os barulhos que vêm da casa de banho. Achei muito divertido (está aqui e descobri na Cup of Jo). E louco. E, mais uma vez, pessoas com muito tempo nas mãos...

26/03/12

Truques para a prisão de ventre

É o verdadeiro problema de caca. E a solução é Água do Fastio, claro. Não há melhor.
É um problema que não me assiste, mas foi uma pérola da sabedoria que me passou o pediatra, aka Dr. Consultas, quando a minha filha era bebé e presa transitoriamente, que acho que deve ser partilhada com toda a gente.

Amigos aí do 3º nível, aproveitem que eu hoje estou contente

Disclaimer: o artigo já tem anos, mas ainda nunca tinha lido e nem tudo tem de ser novo.
Parece que a felicidade se espalha na nossa rede de amigos, influenciando positivamente até ao terceiro grau de relacionamento. A tristeza já não.
Os cientistas é que dizem. É aproveitar enquanto há.

24/03/12

As coisas de que mais gosto

Dançar, abanar o capacete.
Conversar, dar à língua.
Não fazer nada, fazer nestum.

Também acho piada quando, num curto espaço de tempo, muita gente me fala num livro que tenho que ler e depois começo a ver o tal livro em toda a parte. Vou ter de ler a trilogia Millenium. Alguém já leu? Recomendam?

23/03/12

A tosca da guerra das estrelas

Há dias que ando a ouvir a publicidade da guerra das estrelas e fico imenso tempo a pensar
Mas que raio, como é que se escreverá aquilo? Mas vou confessar que a resposta que me convencia mais era Artuditu...
Só hoje é que raciocinei, R2D2. Sou mesmo básica.

Um crocodilo no elevador

Hoje, enquanto subia para o escritório, dei por um crocodilo no elevador. Subiu comigo em silêncio.
São mesmo matreiros estes crocodilos.

22/03/12

O meu Mini e eu

A melhor prenda de aniversário do mundo.
Ou, como expliquei aos miúdos depois de dizer sem pensar "hoje foi o melhor dia de sempre da minha vida", o melhor é ter tanta gente a pensar em mim (ainda que nos breves segundos que demora deixar um desejo de felicidades no facebook ou nos minutos de pegar no telefone para dizer "parabéns", ou ainda nos encontros casuais na rua que se lembraram de mim e de como eu gosto de fazer anos...)
Ou, ainda, nunca mais me apanham a cantar a música dos maridos das outras, do Miguel Araújo, porque o meu é mesmo o melhor de todos.

21/03/12

Post totalmente egocêntrico

People, hoje é o meu aniversário. 35.
Está um dia lindo. Estou rodeada de coisas bonitas. Montes de gente já se lembrou hoje de mim. Montes de gente fez qualquer coisa para eu hoje ficar ainda mais contente. Gente física, ao vivo ou por telefone, e um mar de gente na estratosfera, que é o facebook, basicamente. Colegas do meu filho (histérico por eu fazer anos) alinharam-se na escada da escola para me dar os parabéns, tipo aqueles filmes das hospedeiras. Sinto-me uma princesa (hi hi hi, isto agora foi mega-piroso).
Amo fazer anos. Amo a Primavera (eu sei que ainda está um pouco de frio, mas amo). Desculpem o post egocêntrico, mas quis partilhar o estado de espírito. Bjs e tenham um bom dia.

19/03/12

18/03/12

Em delírio

Quantas vezes consegues tentar dizer "Multi Ópticas" e só te sai "Multi Óptlicas", miúdo?

Jogo dos animais

"Já pensei. Este é muito bom.", diz a pirralha.
"É selvagem?"
"Não, é doméstico."
"Tem quatro patas?"
"uh oh... Não sei..."
"Como não sabes? É o quê?"
"É uma galinha."
"Como não sabes?", repete o pai.
"Ó pai, como é que eu hei-de saber se eu nunca vou ao campo?"
Esquecendo-se que estava no campo e que quando há frango assado há uma "luta" entre todos para ver quem come as duas pernas - comem sempre eles. É uma pena não terem quatro patas...

As good as it gets

Está-se bem assim.

15/03/12

Há lá coisa melhor do que fazer anos?

Discos pedidos:
- um carro novo - nunca tive um, o meu está literalmente a descascar, não é digno. Tem de ter cinco portas, ser giro e pequenino ao mesmo tempo.
- uma mala para a ginástica - gira e discreta ao mesmo tempo. Não tenho nenhuma. Tinha uma rosinha, mas a Rita roubou-ma.
- um daqueles lápis digitais que dão para desenhar em qualquer folha e tornat digital - não sei o nome.
- feeling LMFAO. Deve dar jeito acordar "I'm sexy and I know it" todos os dias. Wiggle wiggle wiggle...
- uma GoPro. Amava e dava-me muito jeito profissionalmente e tudo.
- um iPad. Pronto. Gostava. Há mais ou menos um lá em casa, mas há quem seja um pouco prepotente com ele. Não vou dizer nomes, claro, já sabem que eu sou uma miúda discreta.
É já next week.

14/03/12

A tentação das gulodices

Não percebo esta minha capacidade assustadora de estar em frente a uma montra de café e - ainda que não coma nada, o que é difícil - ter dificuldade em decidir o que é que haveria de comer se quisesse.
Farófias (sem ser no sentido biblíco), palmiers simples, recheados ou cobertos, nozes, queijinhos de ovos, bolas de berlim com creme (ênfase no creme), maçãs assadas (a menos má de todas), croissants com creme, pirâmides (ainda que toda a gente saiba que as pirâmides são uma treta), tranças, cornucópias...
É que há pessoas que não gostam de doces. Não sei como isso é possível, há coisas que me ultrapassam. Mas também há pessoas que gostam só de um bolo e pronto.
Não, eu gosto de todos.
(excepto talvez o mil-folhas, esse não me convence. Já a delícia folhada...)

13/03/12

... e a noz está a encolher

O encontro de ontem e o post sobre a fotografia ainda motivou o aparecimento de mais uma amiga, de quem não sabia nada há (como se diz no bairro :) bué da anos.
Lembro-me bem das nossas patifarias e das nossas congeminações, a experimentar cerveja e a tossir em conjunto os cigarros. Lembro-me das noites passadas na marquise de casa de outra amiga, a filosofar sobre a vida e sobre o amor. Lembro-me de uma noite em que fomos fazer uma festa a casa da avó dessa rapariga, que era nos Prazeres, numa rua e numa casa meio esconsa, acho que não havia luz e tivemos de levar rolos de papel higiénico. A galhofa era tanta que tive medo que a escada desmoronasse. Lembro-me de irmos ao News e ao 2, isso faz sentido? Mas não sei exactamente como é que lá fui parar ou como é que voltei para casa, porque eu não conduzia...
Lembro-me dos penteados delas que se aguentavam no ar à custa de muita laca e muito buraco na camada do ozono. O meu cabelo, como já disse várias vezes, tem vida própria, por isso a laca não o intimida.
Depois, como também já contei, veio a faculdade e foi como se uma névoa baixasse sobre estas memórias. Também houve muitas pessoas que deixei mesmo de ver. E memórias boas são coisas de que eu gosto muito.

Natureza morta

1977 foi um grande ano e é também o nome do meu filtro preferido instagram.

Method em Portugal, pode ser?

Senhores da Method, acho que preciso de uns destes produtos que aqui publicitam. Para mim, limpar ou lavar coisas é assim tipo castigo, mas vocês fazem-no parecer um divertimento. Podem vir?

Tradução selvagem: Method guys, I think I need your products, as seen in this video. I consider cleaning or washing stuff like a punishment, but you make it sound so much fun. Can you come?

O mundo é uma noz

Há quase 20 anos que tenho uma fotografia que tirei a um grupo de amigos na Escola Secundária e que gostava de entregar à família de um dos rapazes, que morreu num acidente de mota. Foi um grande choque para toda a escola e para mim também, como é normal.
Sempre que via esta fotografia na minha caixa de recuerdos, pensava: "ainda hei-de entregá-la a quem a valorize", mas nunca consegui, até porque não conhecia a família dele.
Ontem, porque o mundo tem destas coisas, tive uma reunião com um rapaz que reconheci da escola e a quem falei nessa fotografia. É preciso ver que a tenho há quase 20 anos e que nunca tinha falado dela a ninguém. Afinal, o rapaz da reunião é irmão do rapaz da fotografia. Enviei-lha ontem por mail e, quando o vir da próxima vez, hei-de lha entregar.

Bela maneira de começar o dia

Uma esparvoeirada atira-se para cima do meu carro à porta da escola dos miúdos, vem destravada. Eu (civilizadamente) buzino - assustei-me. A imbecil - adoro um bom insulto - faz aquela anormalidade de travar à frente do meu carro - eu achava que isto só assistia a homens com baixa auto-estima. Mas não. Como eu não sou a maior caguinchas do mundo, ultrapassei-a. O carro era muito fraquinho.
É que nem dá para ficar stressada, só dá para rir e encolher os ombros "coitada, há qualquer coisa muito desequilibrada naquela cabeça". Vidas tristes.

11/03/12

Nomes que compreendes

No café, a preparar à batoteira um piquenique, porque não tínhamos nada em casa, pedes-me que compre um "farol destes, da Páscoa, com o ovo dentro".
Na missa de baptizado de uma amiga, a quem fomos dar um beijinho antes de irmos para o dito piquenique, que foi espectacular, quando o padre fala na comunhão e nas hóstias, dizes-me, sabichão,
"eu sei como se chama aquilo, são as farófias."

Vê se trazes tudo o que levaste

Amigo, levares o meu passaporte (caducado) ainda vá, deixares o cartão de crédito cá não me incomoda, agora levares a minha pasta de dentes, isso é que já acho farçola. Ando a usar a do miúdo, que sabe a pastilha cor-de-rosa. Gosto mais da minha.

09/03/12

O fim dos rolinhos no cabelo da miúda

Papá, já podes lavar outra vez o meu cabelo daquela tua maneira esquisita que faz com que fique cheia de nós e rolinhos no cabelo e que faz a mamã berrar quando eu estou aos berros porque estamos a tentar desfazê-los. Sabes? É que a mamã comprou uma escova brutal, que andava a procurar há meses, uma tangle teezer, mas como não gosta de cartões de crédito sempre que chegava ao check-out na Amazon cortava-se. Bem, ontem encontrou a escova na parafarmácia do Atrium Saldanha. Funciona em cabelo molhado e - tcharan - também seco.
Tenho a melhor mamã do mundo! Beijinhos papá.
(preço, mamãs potencialmente interessadas, 18,90€, totally worth it)

08/03/12

Graças a Deus pelos pais

Nada como uma chamadinha reconfortante dos pais para tranquilizar um pouco destas coisas parvas. A tempestade solar é mais nos pólos e a outra de Madagáscar só vai para o Norte. Já estou tranquila, gracias.

Don't you know it's getting better, it's getting better all the time

Como se não bastasse a viagem de sei lá quantas horas, hoje teremos uma tempestade solar, que se prepara para arruinar as comunicações via satélite e, portanto, fazer coisas esquisitas às viagens de avião e, ainda mais, uma tempestade chamada Irina. Raios partam a Irina.

És o maior maluco de todos

Mas isso é uma das coisas que eu gosto em ti. Espero que tenhas conseguido entrar no avião, seu doido, que te preparavas para ir para o outro lado do mundo com o meu passaporte. E quase me davas uma entrevadinha, a voar segunda circular fora com o coração nas mãos.
"Ah e tal, tens 20 minutos para trazer o meu passaporte ao aeroporto, que está nos confins de um sítio qualquer esquisito num armário... Deixa os miúdos com alguém (de confiança) e voa, voa, Joaninha."
Boa viagem.

07/03/12

Arroz no microondas

Gosto de atalhos e gosto de ir fazer outras coisas quando o jantar está a fazer-se - sem ficar com o dito queimado, o que já tem acontecido. É o chamado bispo.
Por isso, uma das minhas coisas preferidas para acompanhamento é arroz. Há uns anos, uma cunhada da minha irmã ensinou-me um truque para o arroz e resulta sempre.
É importante que o arroz seja basmati. No fim, pode acrescentar-se manteiga ou azeite e, durante, uma boa ideia para variar os sabores é juntar um alho inteiro, ou cenouras cortadas aos quadradinhos, passas e amêndoas, cebola...

Faz-se assim:
1 medida de arroz
2 medidas de água
1 pitada de sal

Põe-se tudo num pirex alto (porque o arroz cresce) e vai ao microondas 12 a 14 minutos (consoante se goste mais húmido ou mais seco), na potência máxima.
(eu a ir à sala escrever um post, eu a ir ajudar com banhos e pijamas, eu a ir descalçar os sapatos, eu a ir ler uma revista, eu a ir)
Quando apitar, já está (isto depende do modelo, obviamente). Bom apetitr.

Pessoas que eu adoro

Christoph Neimann, ilustador, e, sobre isso, que tem um blogue no New York Times. Go check @ http://niemann.blogs.nytimes.com. Sim, quando estou à espera ao telefone encho folhas e folhas com desenhos e rabiscos. Às vezes saem coisas giras, outras fico a achar que , se calhar, está na hora de ir falar com o tal psicólogo... ;)
Nunca saem coisas tão bonitas...
(Mr. Niemann, if you do come by my "house", let me tell you that I love how your mind works. Loved the piece you did running the New York Marathon.)

Barulho

Juro que não sou picky, mas hoje está aqui um barulho monstro. Precisamos de um pouco de silêncio...

06/03/12

Fita-cola de dupla face

Parece algo que poderia vir numa excitante lista de regresso às aulas. Mas nunca veio. Ó contemporâneos sortudos que sabem do que eu estou a falar, como é que eu ainda não conhecia isto? Que é como quem diz: where the hell have you been all my life?

Não conseguimos curar os outros

Liguei há pouco para a casa da senhora que ontem levantei do chão depois de a ter visto fazer uma pirueta e cair, totalmente desamparada, mala para um lado, cabelo para outro, à porta do estúdio de dança.
Na viagem até ao patamar do primeiro andar do seu prédio, onde veio ter connosco o sobrinho, a senhora disse-me o nome, Helena, que estava muito nervosa e que tinha sido operada há 15 dias à outra perna.
Tentei tranquilizá-la, enquanto lhe fazia festinhas nas mãos, escondidas nervosas dentro de umas luvas castanhas.
Hoje liguei para saber se já estava bem e uma senhora que era sua prima disse-me que tinha ido ao hospital e que tinha ficado internada. Vai ser operada.

O peso da leitura

Acho que quando perguntarem ao meu filho o que é que ele anda a ler, ele responderá, vaidoso:
"um livro com 242 páginas. E esse é o que estou a ler na escola, em casa estou a ler outro."
Fico feliz da vida quando os livros ganham à televisão.

05/03/12

E quando digo processo criativo não digo propriamente isto


... mas também é giro. Que vida maravilhosa esta em que trabalhar me permite vasculhar os confins do youtube à procura de coisas giras.

Extreme Pogo...

... ou qualquer coisa parecida com voar. Lembram-se dos pogo sticks, uma mistura de uma anda em que há um suporte de cada lado para os pés com uma mola muito potente? Quando éramos miúdos apareceram por aí uns pogo sticks, eu nunca tive nenhum, mas quem tinha era muito menino com aquilo. Ora vejam lá:

E o que eu gostava de ter uma GoPro? Isso é que era!

Neurónios em colisão

Preciso de confusão para o processo criativo. De livros abertos, de lápis de cor e de cera, canetas de feltro, folhas para desenhar, de (perto de) 30 tabs abertas na internet, cada um com um link precioso, que vou usar no processo construtivo que estou a fazer. Há três dias que não consigo adormecer enquanto não vou à sala anotar as ideias que estou a ter, com os dedos nervosos para as desenhar, com a cabeça a não parar quieta na almofada. Os neurónios andam a chocar a alta velocidade uns com os outros. Tudo é mais fixe quando me sinto assim.

04/03/12

Quem chamou a cegonha? Baby boom

Sou uma mole. O meu coração derrete-se com filmes cor-de-rosa - já disse isto, não já?
Hoje estive a ver o trailer do "Quem chamou a cegonha?", um filme que vi imensas vezes quando era mais pequena. E continua a funcionar.

Alguém sabe onde é que se podem arranjar colecções dos filmes todos que gostávamos de ver?

Piquenique na sala

Para compensar.

Fruity body parts

Acho sempre imensa piada quando a fruta tem partes que fazem lembrar a anatomia humana. Como este umbigo de pera.

03/03/12

Cenas nojentas

Querem saber uma coisa nojenta? Há dois anos, no Verão, quando fechei a nossa tenda em Biarritz (best summer with kids) deixei uma tablete de chocolate dentro de um dos bolsos da tenda. Quando me lembrei, uns 15 dias depois, estava tipo mousse. Era Verão.

A árvore da vizinha

Aqui ao lado de casa há uma árvore que todos os anos se enche de flores e que é linda. Parece uma amendoeira. Mas não é. Pena não estar sol, que a foto ficava bem mais representativa.

02/03/12

Adoro

Quando há pessoas que se aplicam para que os outros vejam coisas bonitas.
Este azulejo (?) está no Jardim de São Pedro de Alcântara, em Lisboa, como se já não bastasse a vista.

Odeio

Coisas que não percebo.

Peel grafitti

Achei piada a este grafitti em versão peel, no Bairro Alto. Quando o artista estiver farto do desenho ou quando o seu estilo tiver evoluído, vai ao local, remove o grafitti e tem um blank canvas outra vez (ou no caso, amarelo).

Como ser feliz em qualquer parte

"Como ser feliz em qualquer parte", da Fast Company. Recomendo.

As coisas que mudam com o tempo


Eu sempre tive a profunda e secreta - porque nisto das ambições sou um bocado choné e tendo a não as partilhar com ninguém, sendo que depois me tramo, como é óbvio - de ter um destes balões. Sabem, os balões com arroz ou pedrinhas lá dentro? Aliás, até posso dizer que sempre achei aquilo glamoroso, um senhor a abanar balões nos parques infantis e isso e miúdos radiantes com os seus exemplares.
Mas nunca tive nenhum. De resto, só há uns anos é que aprendi a máxima "pede e terás", foi uma maluca americana que vivia em Madrid que me ensinou quando fizemos juntas um curso de culinária no Le Cordon Bleu em Paris. Ask and you shall receive, foi assim uma espécie de uma epifania sobre os tachos, quando estávamos a fazer um maravilhoso leite creme com alfazema, que acompanhámos com um vinho francês de Marselha que perdi o nome, mas tenho pena. Agora, tenho ensinado a expressão aos meus filhos e espero que a aprendam bem.
Por isto que acima exponho, noutro dia, a minha filha, que sabe pedir coisas e faz uns olhinhos encantadores para as conseguir, pediu um. E eu dei. Ao fim de cinco, vá, três minutos, já ninguém podia aturar o barulho que aquela porcaria faz. Foi a destruição de um mito. E, por mais que eu lhe pedisse, a miúda não parava de abanar o balão - como é que podia?

01/03/12

Processo criativo

Sabem aquela coisa impressionante de as crianças crescerem durante a noite ou à hora do lanche se não estamos a olhar? Cá em casa, como já devem ter reparado, são dois a pregar dessas partidas aos pais. E se com as roupas do rapaz não há grande coisa a fazer, até porque passam alegremente para o sobrinho abaixo, com as da miúda corta-se-me o coração quando vejo que os vestidos e t-shirts deixam de servir - até porque não há sobrinhas mais novas. Tenho ainda mais pena dos vestidos...
Por isso, meti mãos à obra e estou a recuperar um vestido cor-de-rosa lindo do ano passado. Por sorte, tinha roda na saia. Separei o corpete da saia e agora vou coser um elástico grosso - very 80's - na cintura, prolongando a vida da peça mais um ou dois anos.
Com as t-shirts, não vejo grande solução, porque deixam de servir na altura e na largura ao mesmo tempo. Se fosse só na altura, ficava muito giro coser uma barra de tecido colorido em baixo, mas para já isso ainda não dá para fazer. Alguém tem mais ideias?
Ainda temos um problema adicional: se antes as roupas dos dois cabiam folgadamente nos roupeiros do quarto, agora as portas já custam a fechar. Comprámos um roupeiro novo, mas a instalação está longe (longe mesmo) de ficar concluída. Por isso, vejo "coisas" a multiplicarem-se pela casa: agora mesmo, fui repor no quarto deles uns óculos, um chapéu e uns sapatos.
Quando o roupeiro estiver pronto, vou conseguir finalmente pôr tudo num lugar. A miúda precisa de um sítio para os ganchos e para os bric-a-bracs de gaja e ele, curiosamente, também tem as suas coisas, os relógios, os chapéus, óculos de sol, por aí fora. Estou a montar um sistema de caixas para organizar tudo.

... E dura

São 15h37. Continuamos activamente a tentar acabar a bela da escritura. Quase cinco horas depois...

Atraso de vida

Chegámos às 11h para a escritura, marcada para as 11h. Às 11h20 entrámos para a sala de actos. Às 12h55, isto é, agora mesmo, ainda estamos à espera dos documentos complementares do banco, que já sabe há, pelo menos, 15 dias que a escritura - que eles marcaram - é hoje. Podia ser tudo simples e as coisas funcionarem. Mas nunca funcionam. Porquê? Perdemos os dois a manhã nesta porcaria.

O cómico em Tchéckov

O serão de ontem foi passado a ver a peça "O cómico em Tchéckov", que está nos últimos dias no Teatro Passagem de Nível, na Colina do Sol.
E foi um serão bem divertido. Além de o grupo de actores ser bom, as raparigas bonitas, e de a peça ser executada de forma muito rápida e ter bons diálogos - e um monólogo muito cómico do Gonçalo Lello, que passa de extremamente raivoso a apaixonado como um adolescentr - a peça é sobre o amor.
Não há nada melhor do que o amor, pois não?