13/03/12

... e a noz está a encolher

O encontro de ontem e o post sobre a fotografia ainda motivou o aparecimento de mais uma amiga, de quem não sabia nada há (como se diz no bairro :) bué da anos.
Lembro-me bem das nossas patifarias e das nossas congeminações, a experimentar cerveja e a tossir em conjunto os cigarros. Lembro-me das noites passadas na marquise de casa de outra amiga, a filosofar sobre a vida e sobre o amor. Lembro-me de uma noite em que fomos fazer uma festa a casa da avó dessa rapariga, que era nos Prazeres, numa rua e numa casa meio esconsa, acho que não havia luz e tivemos de levar rolos de papel higiénico. A galhofa era tanta que tive medo que a escada desmoronasse. Lembro-me de irmos ao News e ao 2, isso faz sentido? Mas não sei exactamente como é que lá fui parar ou como é que voltei para casa, porque eu não conduzia...
Lembro-me dos penteados delas que se aguentavam no ar à custa de muita laca e muito buraco na camada do ozono. O meu cabelo, como já disse várias vezes, tem vida própria, por isso a laca não o intimida.
Depois, como também já contei, veio a faculdade e foi como se uma névoa baixasse sobre estas memórias. Também houve muitas pessoas que deixei mesmo de ver. E memórias boas são coisas de que eu gosto muito.

2 comentários:

Xana disse...

A trabalheira que dava manter aquele apara mosquitos!! lembras-te da Inês Alvorão? Essa sim, tinha uma poupa, popa, ou lá como se chamava aquilo, de fazer inveja a muita gente! E a Paula Neves? Outra que tal! Bons tempos, realmente! E andávamos de mota e fazíamos a vida negra àquele senhor da padaria em Carnaxide ao pé do Forno!e engraçado que me lembro muito bem da tua casa cheia de vida e de alegria. é das memórias relacionadas contigo, que mais retenho!Um beijo grande e viva a noz! :-)

Joaninha disse...

Engraçado, gostei de ler isto. Mais um beijinho