Votos de um 2012 brutal para todos!
Aproveito para avisar que, em 2012, a gerência já tem a nova agenda e já está a aceitar marcações para almoços e jantares, convívios variados e borga generalizada. Acho que, de outra maneira, não chegamos lá.
Beijinhos e abraços,
Eu adoro-vos. A sério. Do fundo do coração.
31/12/11
30/12/11
Cair no amor
A língua inglesa tem aquelas expressões típicas que todos conhecemos e, muitas vezes, gostávamos de ter em português. Falling in love, para eles, é excelente, é o princípio de tudo, é o que traz as borboletas no estômago e o sorriso parvo na cara. Para mim, cair no amor é um azar, uma infeliz sucessão de acontecimentos, ou uma coincidência indesejada, se assim quiserem chamar-lhe.
O que eu gosto é de ser uma pessoa livre. Ter muitas aventuras. Ter a liberdade de fazer o que quero com o meu tempo. Decidi logo aos oito anos que ía ser sempre assim. In-de-pen-den-te. Cinco sílabas, que me permitem ter já posto os pés e os olhos nos cinco continentes, sem nunca ter de estar preso às linhas telefónicas ou a escrever postais para alguém que não podia ou queria acompanhar-me. O problema é esse. Ninguém quer depois acompanhar ninguém. É, podemos chamar-lhe, o egoísmo de cada um.
Aos oito anos, eu gostava da Teresa e ela gostava do Pedro. Achei indecente e escrevi uma carta de amor à Ana - de quem não gostava. Só para fazer ciúmes à Teresa. Depois percebi que não gostava da Teresa também. E aí fiquei amigo de todas. O que foi sempre muito mais divertido. No fundo, esta mania de ser independente é uma forma de egoísmo.
O pior é que agora estou assim. Parvo de apaixonado. Caí.
O que eu gosto é de ser uma pessoa livre. Ter muitas aventuras. Ter a liberdade de fazer o que quero com o meu tempo. Decidi logo aos oito anos que ía ser sempre assim. In-de-pen-den-te. Cinco sílabas, que me permitem ter já posto os pés e os olhos nos cinco continentes, sem nunca ter de estar preso às linhas telefónicas ou a escrever postais para alguém que não podia ou queria acompanhar-me. O problema é esse. Ninguém quer depois acompanhar ninguém. É, podemos chamar-lhe, o egoísmo de cada um.
Aos oito anos, eu gostava da Teresa e ela gostava do Pedro. Achei indecente e escrevi uma carta de amor à Ana - de quem não gostava. Só para fazer ciúmes à Teresa. Depois percebi que não gostava da Teresa também. E aí fiquei amigo de todas. O que foi sempre muito mais divertido. No fundo, esta mania de ser independente é uma forma de egoísmo.
O pior é que agora estou assim. Parvo de apaixonado. Caí.
Branco e dourado
Diz a anfitriã da passagem de ano de amanhã que o dress code é branco e dourado. Já tenho o meu kit. Espero que não esteja muito frio, senão lá terei de ficar com o sobretudo preto vestido - not golden...
Mais alguém está com fé que 2012 vai ser um ano bestial?
Ou que pode passar rapidamente a besta?
Estou cheia de vontade de pensar que vai ser óptimo...
Mais alguém está com fé que 2012 vai ser um ano bestial?
Ou que pode passar rapidamente a besta?
Estou cheia de vontade de pensar que vai ser óptimo...
29/12/11
Gordon Ramsay na tv
Alguém consegue estar a ver o Gordon Ramsay a cozinhar na tv e não ficar cheio de fome?
28/12/11
Mais umas coisas
O trabalho
É sempre mais difícil com duas pequenas crianças que querem que eu brinque com elas, senão todo o dia, pelo menos de cinco em cinco minutos.
A melhor declaração de amor do mundo
Se isto não é uma declaração de amor, não sei o que seja. Comprada na bubó, sem eu saber (onde fomos todos os dias comer doçarias com os miúdos - favoritos: marshmallows de violeta e este bolo delicioso):
27/12/11
Sagrada Família
A pergunta à entrada já dá que pensar.
Há 11 anos, quando fomos a Barcelona pela primeira vez, andámos pendurados em andaimes a visitar o esqueleto incompleto da Sagrada Família - o templo de Antoni Gaudí que me parece capaz de converter ao cristianismo até o mais empedernido ateu.Desta vez, ficámos deslumbrados com o interior já concluído. O altar mais bonito que alguma vez vi, os vitrais com cores alucinantes, a loucura de tudo aquilo.
A obra toda só termina lá para 2026, mas já vale a pena a visita. Os miúdos também adoraram.
Mantendo a lógica do cagader... (ou caganer)
... o melhor postal de Natal, que vi hoje no facebook de alguém...
O cagader (ou caganer)
Já sabia que o dia de Reis é que era o mais importante em Espanha, devido a várias idas a Madrid em anteriores férias de Natal, e que a véspera não era o delírio que é cá (e que eu adoro). Mas em Barcelona levam isso ao extremo. Nada de gente nas compras natalícias, nada de grandes enfeites, as montras não berram Natal como cá, as músicas de Natal não entram pelos ouvidos adentro onde quer que se vá. As luzes, nos escassos sítios onde as há, são discretas.
Assim sendo, o presépio é a parte fundamental do Natal e o Pai Natal (um nadita mais comercial que o menino Jesus) não tem grande destaque. O mais importante de tudo são os Reis Magos - são assim uma espécie de tios (muito) mais velhos, que trazem carradas de presentes para as crianças. Por isso, o ponto alto das festividades é a cavalgada dos Reis, que percorre a cidade para gaúdio da pequenada que de seguida recolhe a casa para facturar presentes.
E a especialidade que mais me divertiu nos inúmeros presépios espalhados pela cidade foi a presença de um senhor - el cagader - que está agachadinho num canto a fazer, precisamente, um cocó. A sua presença é justificada para dar sorte para as colheitas. Não resisti e trouxe um para o presépio da minha irmã.
Nas pastelarias, além do carvão feito de açúcar que é usado como aviso à navegação para as crianças em vez da nossa batata podre, vendem-se, nesta altura, os urinóis, que têm dentro, precisamente, um cocó. Não provei, obviamente.
Chegámos a Lisboa no dia 24 depois do almoço. Para mim, o Natal este ano foi mini.
Assim sendo, o presépio é a parte fundamental do Natal e o Pai Natal (um nadita mais comercial que o menino Jesus) não tem grande destaque. O mais importante de tudo são os Reis Magos - são assim uma espécie de tios (muito) mais velhos, que trazem carradas de presentes para as crianças. Por isso, o ponto alto das festividades é a cavalgada dos Reis, que percorre a cidade para gaúdio da pequenada que de seguida recolhe a casa para facturar presentes.
E a especialidade que mais me divertiu nos inúmeros presépios espalhados pela cidade foi a presença de um senhor - el cagader - que está agachadinho num canto a fazer, precisamente, um cocó. A sua presença é justificada para dar sorte para as colheitas. Não resisti e trouxe um para o presépio da minha irmã.
El cagader num presépio lindo, todo feito em esferovite, que estava na praça da câmara municipal |
Chegámos a Lisboa no dia 24 depois do almoço. Para mim, o Natal este ano foi mini.
O que é preciso é imaginação
À porta da Sagrada Família, nos meandros de uma feira de Natal onde se vendem presépios, luzes, pinheiros e musgo, mas também gomas gigantes e torrão de Alicante, encontrámos este anúncio muito original.
Achei a ideia uma delícia. E sei de muitas famílias que, de bom grado, contratariam este serviço. A parte mais curiosa é que em Barcelona, ninguém liga nenhuma ao Natal e, muito menos ao Pai Natal.
Achei a ideia uma delícia. E sei de muitas famílias que, de bom grado, contratariam este serviço. A parte mais curiosa é que em Barcelona, ninguém liga nenhuma ao Natal e, muito menos ao Pai Natal.
De Barcelona para a Lina
Como nem tudo é perfeito, em Barcelona há pombos assim gigantes. Lembrei-me logo de ti, não sei porquê. Ainda houve quem se lembrasse de uma canjinha de pombo.
Barcelona e fotos esquisitas
Lembro-me de já ter dito isto uma vez: adoro quando vou ver as fotos que tirei e aparecem umas que não faço ideia o que são.
Parece um vitral, mas é só o flash no vidro |
Parece massa a crescer debaixo dos cobertores e das rezas |
Gosto de pensar que são momentos em que criaturas mágicas se apropriam da minha máquina fotográfica para deixarem recados ou recordações malucas.
Barcelona @ home
Não sei se é de ter acabado de chegar das férias, mas estou mais ou menos desmotivada para escrever. Uma pessoa desabitua-se e depois é mais difícil retomar. Mas uma promessa é uma promessa e aqui vão algumas fotos de Barcelona, onde passámos uma semana num apartamento lindo, encontrado via airbnb, outra vez.
Adorei este quadro e tive de me aproximar mais |
A casa tinha imensa luz... |
... e livros de viagens e romances para ler |
Uma mesa de jantar que usámos muitas vezes... |
... e uma cozinha para pequenos almoços e jantares |
22/12/11
20/12/11
A simple life
Este ano não vou ter tempo para fazer broas de Natal com a minha mãe, não vou poder ir passear ao Chiado na semana do Natal, não vou à Avenida de Roma, não vou andar a gozar os dias de alegre antecipação do Natal perto de casa, de que gosto sempre muito.
Estamos de férias - viemos a Barcelona (dir-se-ia que de propósito para fazer pirraça à "Elyse" do quem sai aos seus) e não podíamos ter ficado numa casa mais cool e num bairro mais cool e, já agora, numa cidade mais cool. O tempo está óptimo, apesar de um pouco frio e ontem fomos à praia, onde nos cruzámos com um nudista. Depois conto mais pormenores, ok?
Para já, só para partilhar uma ideia engraçada. Também aqui, a crise já chegou. Por isso, a Vinçon lançou presuntos insufláveis. Ao longe, enganaram-me bem.
Estamos de férias - viemos a Barcelona (dir-se-ia que de propósito para fazer pirraça à "Elyse" do quem sai aos seus) e não podíamos ter ficado numa casa mais cool e num bairro mais cool e, já agora, numa cidade mais cool. O tempo está óptimo, apesar de um pouco frio e ontem fomos à praia, onde nos cruzámos com um nudista. Depois conto mais pormenores, ok?
Para já, só para partilhar uma ideia engraçada. Também aqui, a crise já chegou. Por isso, a Vinçon lançou presuntos insufláveis. Ao longe, enganaram-me bem.
19/12/11
Pelo sim, pelo não
A miúda, que está crescida que nem percebo, diz-me solenemente que não acredita no Pai Natal - "são os pais, os avós e os tios" - para, segundos depois, dar com ela sentada a escolher receitas de bolachinhas para deixar ao dito senhor.
"Com um copo de leite branco e uma cenourinha para as renas."
"Com um copo de leite branco e uma cenourinha para as renas."
Paz e Boas Festas
Os meus filhos estão tão contentes, mas tão contentes, com as férias, que começaram sexta, com a aproximação do Natal e dos anos da mais pequena, que nem digo. Acabámos de regressar das compras onde enchemos um saco com gomas... Só tive de os "ameaçar" com uma ida para a escola, mas isso faz parte, certo?
Mal eles sonham que, hoje mesmo, ainda vão ter mais uma surpresa gigante. Para a semana eu conto, ok?
Entretanto, desejo que tenham um óptimo Natal, na melhor companhia, e que o Pai Natal ou o menino Jesus tragam tudo aquilo de que precisam.
E, já agora, que estou numa de desejos, que 2012 seja só um bocadinho menos mau do que aquilo que vai ser e que o Pai Natal, o menino Jesus, o coelhinho da Páscoa e a fada dos dentes e todas as outras criaturas imaginadas ou reais nos ajudem a sair do buraco...
Mal eles sonham que, hoje mesmo, ainda vão ter mais uma surpresa gigante. Para a semana eu conto, ok?
Entretanto, desejo que tenham um óptimo Natal, na melhor companhia, e que o Pai Natal ou o menino Jesus tragam tudo aquilo de que precisam.
E, já agora, que estou numa de desejos, que 2012 seja só um bocadinho menos mau do que aquilo que vai ser e que o Pai Natal, o menino Jesus, o coelhinho da Páscoa e a fada dos dentes e todas as outras criaturas imaginadas ou reais nos ajudem a sair do buraco...
16/12/11
Bolos lindos
Será possível ser mais giro do que isto? Este Pai Natal apareceu ontem sentadinho num bolo no jantar de Natal da empresa.
Há quem saiba fazer estas coisas, assim com esta perícia toda - lindões. Adorava ter a paciência infinita que é preciso ter para conseguir transformar massa de açúcar em braços e pernas e as bochechas mais deliciosas do mundo.
Há quem saiba fazer estas coisas, assim com esta perícia toda - lindões. Adorava ter a paciência infinita que é preciso ter para conseguir transformar massa de açúcar em braços e pernas e as bochechas mais deliciosas do mundo.
14/12/11
Mais um
Já cá está o meu sobrinho mais pequenino. Chegou esta manhã e acho que fez boa viagem. Ainda não fui vê-lo, mas conto ir mais tarde dar um beijinho aos pais e ao mano, que é menino para ir ficar um pouco baralhado com a novidade. É a vida.
O rapaz do gorro
"Não, não, não pode ser..."
Segura a cabeça com as mãos, enquanto abana o corpo desalentado, debaixo do telheiro do restaurante na bomba da A1. A caminho do Porto, onde tem uma entrevista às 15h e onde conta chegar mesmo à justa, segue num autocarro, que faz uma paragem na bomba da Mealhada. É a hora do almoço e o rapaz, de ar completamente inofensivo e que leva na cabeça um gorro à Bob Marley, só mais discreto nas cores, e umas calças muito largas, decide almoçar.
Uma sandes de leitão - um petisco - e um sumo. Come. O autocarro, que parece do Benfica, continua no mesmo sítio. Vejo-o pelo canto do olho, enquanto converso e mastigo tranquilamente a minha sandes de leitão, se calhar devíamos ter pedido só uma para as duas... Esquecemo-nos de pedir o molho. Deixa lá, fica para o lanche, dizes-me.
Enquanto regresso da casa de banho, no piso inferior, ouço-o a fazer o relato da sua desventura às senhoras do restaurante. O autocarro foi-se embora, deixando-o a lamuriar-se de não ter a mala, nem a carteira, e de ter a tal entrevista, que é mesmo muito importante.
Ouço-o a contar a sua história e tenho de morder a língua para não dizer:
Podes vir connosco.
Tenho de morder a língua mesmo, porque somos duas. Mas, enquanto varro rapidamente com os olhos o restaurante, vejo pequenos grupos de homens ou rapazes que, sem problema nenhum, poderão resolver o problema ao rapaz e o nosso de consciência.
Fico irritada, claro. Entramos no carro, a debater a questão. E ainda vamos a falar sobre o caso quando se aproxima ao longe um Mercedes cinzento claro.
Queres ver? O rapaz já apanhou boleia e vem neste carro.
"Será?"
O Mercedes passa por nós depressa, exactamente à mesma velocidade que passa o rapaz do gorro à boleia, salvo do seu infortúnio.
Segura a cabeça com as mãos, enquanto abana o corpo desalentado, debaixo do telheiro do restaurante na bomba da A1. A caminho do Porto, onde tem uma entrevista às 15h e onde conta chegar mesmo à justa, segue num autocarro, que faz uma paragem na bomba da Mealhada. É a hora do almoço e o rapaz, de ar completamente inofensivo e que leva na cabeça um gorro à Bob Marley, só mais discreto nas cores, e umas calças muito largas, decide almoçar.
Uma sandes de leitão - um petisco - e um sumo. Come. O autocarro, que parece do Benfica, continua no mesmo sítio. Vejo-o pelo canto do olho, enquanto converso e mastigo tranquilamente a minha sandes de leitão, se calhar devíamos ter pedido só uma para as duas... Esquecemo-nos de pedir o molho. Deixa lá, fica para o lanche, dizes-me.
Enquanto regresso da casa de banho, no piso inferior, ouço-o a fazer o relato da sua desventura às senhoras do restaurante. O autocarro foi-se embora, deixando-o a lamuriar-se de não ter a mala, nem a carteira, e de ter a tal entrevista, que é mesmo muito importante.
Ouço-o a contar a sua história e tenho de morder a língua para não dizer:
Podes vir connosco.
Tenho de morder a língua mesmo, porque somos duas. Mas, enquanto varro rapidamente com os olhos o restaurante, vejo pequenos grupos de homens ou rapazes que, sem problema nenhum, poderão resolver o problema ao rapaz e o nosso de consciência.
Fico irritada, claro. Entramos no carro, a debater a questão. E ainda vamos a falar sobre o caso quando se aproxima ao longe um Mercedes cinzento claro.
Queres ver? O rapaz já apanhou boleia e vem neste carro.
"Será?"
O Mercedes passa por nós depressa, exactamente à mesma velocidade que passa o rapaz do gorro à boleia, salvo do seu infortúnio.
13/12/11
Acabei de chegar
É estranho, mas tenho sempre a sensação de que acabei de chegar.
Apesar disso, já vou fazer 35 daqui a três meses e meio.
Por isso, cheguei há um bocado. Mas ainda há muitas coisas que não consigo compreender. E ontem lembrei-me disto, enquanto via o Habemus Papam, do Nanni Moretti - que adorei.
Árvores enormes dobradas em camiões pequeninos;
A aleatoriedade do nascimento e o que isso faz por nós;
A simples felicidade dos passarinhos;
A força da água;
A necessidade que muitas pessoas têm de rituais e como esses rituais lhes/nos tiram a autonomia ou a liberdade de escolha;
A resistência das crianças a ouvirem o que nós sabemos serem verdades (que o quente queima e que as facas cortam...);
A minha falta de jeito para combinar coisas;
O cheiro de alguns pés;
A cor impossível de azul do céu;
Os olhos do meu filho;
O passar do tempo;
A inconstância da existência;
O tecto inelástico dos recursos;
A resistência ao amor ou a dúvida de que ele exista;
A solidão;
...
Apesar disso, já vou fazer 35 daqui a três meses e meio.
Por isso, cheguei há um bocado. Mas ainda há muitas coisas que não consigo compreender. E ontem lembrei-me disto, enquanto via o Habemus Papam, do Nanni Moretti - que adorei.
Árvores enormes dobradas em camiões pequeninos;
A aleatoriedade do nascimento e o que isso faz por nós;
A simples felicidade dos passarinhos;
A força da água;
A necessidade que muitas pessoas têm de rituais e como esses rituais lhes/nos tiram a autonomia ou a liberdade de escolha;
A resistência das crianças a ouvirem o que nós sabemos serem verdades (que o quente queima e que as facas cortam...);
A minha falta de jeito para combinar coisas;
O cheiro de alguns pés;
A cor impossível de azul do céu;
Os olhos do meu filho;
O passar do tempo;
A inconstância da existência;
O tecto inelástico dos recursos;
A resistência ao amor ou a dúvida de que ele exista;
A solidão;
...
11/12/11
À espera do Outono
Às vezes, há livros ou filmes que achamos que foram escritos/feitos para nós e que depois são uma decepção. Acontece. E depois há outros que excedem as expectativas. E isso é raro.
Na minha wishlist de Natal, já tenho de cortar "O príncipe da neblina", do Záfon, porque comprei o livro num impulso, sei lá, com um medo infantil que todo o mundo descobrisse a escrita genial do autor e comprassem todos os livros. Mas ainda não o li. É tão pequenino, em comparação com os outros dele que li antes, que tenho medo de o acabar numa só noite. E depois ficar sem nenhum para ler.
Ontem, o meu sócio (antiguidade 18 anos não comemorados no início do mês) comprou o filme "500 days of Summer" no iTunes. Era outro dos presentes que gostava de receber no Natal, por isso achei amoroso que o tenha comprado para mim. Mas confesso que estava com receio de não cumprir o esperado - até porque acho que já ando a wishlistá-lo desde o ano passado.
Estivemos a vê-lo. E só posso dizer que amei. Que excedeu as minhas expectativas.
Na minha wishlist de Natal, já tenho de cortar "O príncipe da neblina", do Záfon, porque comprei o livro num impulso, sei lá, com um medo infantil que todo o mundo descobrisse a escrita genial do autor e comprassem todos os livros. Mas ainda não o li. É tão pequenino, em comparação com os outros dele que li antes, que tenho medo de o acabar numa só noite. E depois ficar sem nenhum para ler.
Ontem, o meu sócio (antiguidade 18 anos não comemorados no início do mês) comprou o filme "500 days of Summer" no iTunes. Era outro dos presentes que gostava de receber no Natal, por isso achei amoroso que o tenha comprado para mim. Mas confesso que estava com receio de não cumprir o esperado - até porque acho que já ando a wishlistá-lo desde o ano passado.
Estivemos a vê-lo. E só posso dizer que amei. Que excedeu as minhas expectativas.
09/12/11
O tal do Licor Beirão
Há lá coisa melhor do que uma boa publicidade? Uma daquelas que dá mesmo gosto ver e que comentamos com os amigos?
Nunca tinha bebido Licor Beirão.
Nunca tinha bebido Licor Beirão.
Mas achei que a publicidade dos cartões de Natal com a Angela Merkel e o Sarkozy a dizer qualquer coisa como "Portugal está a dar o seu melhor. Boas Festas" é genial. Amei. E, só por causa disso, comprei a poção, que já estou a degustar, misturada com duas pedrinhas de gelo.
Muito agradável.
08/12/11
Pois...
Então tenho andado bastante por fora, em trabalho, daí ter andado escassa na escrita (confesso que já estava a sentir a ressaca a chegar):
Em Leiria, descobri uma cidade animada, mas não consegui visitar o castelo, que já queria conhecer há muitos anos, porque era segunda-feira. E os castelos estão fechados à segunda, toda a gente sabe... menos eu.
Em Aveiro, comprei os melhores ovos moles do mundo no "altar" da Confeitaria Peixinho. Desapareceram num ápice. Só é uma pena ser tão longe...
E uma curiosidade: alguém sabe o que é isto?
Em Leiria, descobri uma cidade animada, mas não consegui visitar o castelo, que já queria conhecer há muitos anos, porque era segunda-feira. E os castelos estão fechados à segunda, toda a gente sabe... menos eu.
Em Aveiro, comprei os melhores ovos moles do mundo no "altar" da Confeitaria Peixinho. Desapareceram num ápice. Só é uma pena ser tão longe...
No Porto, entrei finalmente nos Armazéns do Linho, onde tinha combinada uma ida com a minha irmã, mas ainda não foi desta. Aí encontrei a árvore de Natal mais bonita de todas.
Na Rua de Santa Catarina, onde comprei umas botas lindas porque estava um briol daqueles, encontrei este Pai Natal, que foi de viagem até Lisboa para ir ter com a minha filha que tinha ido ao médico e tinha sido uma heroína. Ao lado, está um dos bonitos azulejos do restaurante "A abadia", onde nunca tinha entrado, que foi recomendado pelo meu cunhado, e onde comi muito bem.
Nos Aliados, estava esta bela imagem a avisar os passageiros mais distraídos que a linha da paragem onde estavam encostados estava, afinal, desactivada. E, portanto, não valia a pena estar lá à espera do autocarro.
E uma curiosidade: alguém sabe o que é isto?
07/12/11
Stating the obvious
Boa noite, quero um brownie.
"Boa noite. De chocolate?"
Há outro sabor?
"Na realidade, não".
"Boa noite. De chocolate?"
Há outro sabor?
"Na realidade, não".
04/12/11
A matemática
Então, teste de matemática... O que é que tens de estudar?
"Tenho de estudar contas em pé, contas deitadas e problemas. Depois ajudas-me?"
M-E-D-O
Claro, vamos a isso. Começamos pelos problemas. (já que não sei o que são os outros...)
"Tenho de estudar contas em pé, contas deitadas e problemas. Depois ajudas-me?"
M-E-D-O
Claro, vamos a isso. Começamos pelos problemas. (já que não sei o que são os outros...)
02/12/11
Um nome como qualquer outro
Sempre adorei o meu nome. É simples, fácil de usar e versátil. Acho que é dos poucos nomes que sustenta bem o diminutivo, mesmo em círculos mais formais (como o senhor do bigodinho há dias numa sessão de formação, que se dirigiu a mim tratando-me por Joaninha). Hoje, dei com este post sobre músicas com Joana dentro.
Gostava de acrescentar esta:
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