30/04/13
Adventureland
Não percebo imediatamente o que é que me faz gostar tanto e ser tão sensível ao filme Adventureland, que acaba de acabar no Hollywood. As músicas, certamente, a juventude, os disparates, a atracção. Gosto tanto do filme.
186
São 186 as encomendas para entregar que traz o rapaz do elevador. Tem um ar cansado, segura a porta e deixa-me entrar com um sorriso.
Amanhã é feriado, digo-lhe.
"Mas o dia de hoje ainda é muito comprido."
186? A dividir pelas oito horas?
Amanhã é feriado, digo-lhe.
"Mas o dia de hoje ainda é muito comprido."
186? A dividir pelas oito horas?
28/04/13
Mimo
Está uma lata de leite condensado na despensa. Juro que me faz olhinhos de cada vez que abro a porta. É magro. Aceito ou não?
26/04/13
Como decorar uma bicicleta
Primavera. As pernas cresceram mais do que as bicicletas. Temos duas crianças a quem as bicicletas deixaram de servir. Pensámos numa estratégia: a mais pequena está habituada a herdar tudo do mano (o que pode ser meio irritante, mas é a vida) mas esta bicicleta dele era mesmo à rapaz. Precisávamos de uma solução.
Comprámos uma maior, lisa e toda preta, que fica para o miúdo. A outra, depois de puxar um bocado pela cabeça, decidimos pintar.
...
Ou talvez não. Só a trabalheira de lixar o quadro e depois pode ficar tudo mal...
Então, lembrámo-nos de forrar as partes de rapaz com washi tape coloridas (da AtHome Hobby, do Saldanha) e pendurar fitas vivas e uma malinha da Kitty. Tudo junto, não gastámos mais de 25 euros e a bina está nova.
E a miúda não podia estar mais orgulhosa da obra - que ela própria fez, com a minha ajuda. Agora está ali entretida a dar a segunda demão de cola mod podge (que fica transparente quando seca), para ficar mais resistente. Hoje já demos o primeiro passeio. Está racing.
Comprámos uma maior, lisa e toda preta, que fica para o miúdo. A outra, depois de puxar um bocado pela cabeça, decidimos pintar.
...
Ou talvez não. Só a trabalheira de lixar o quadro e depois pode ficar tudo mal...
Então, lembrámo-nos de forrar as partes de rapaz com washi tape coloridas (da AtHome Hobby, do Saldanha) e pendurar fitas vivas e uma malinha da Kitty. Tudo junto, não gastámos mais de 25 euros e a bina está nova.
E a miúda não podia estar mais orgulhosa da obra - que ela própria fez, com a minha ajuda. Agora está ali entretida a dar a segunda demão de cola mod podge (que fica transparente quando seca), para ficar mais resistente. Hoje já demos o primeiro passeio. Está racing.
23/04/13
Olhos nos olhos
As frases feitas servem às vezes. Servem provavelmente para nos sentirmos imediatamente identificados com o universo. Se há uma frase feita para isto que sinto, isso quer dizer que não sou a primeira pessoa a senti-lo.
22/04/13
Biscoitos de canela
Hoje cheira a canela na rua. Apetece-me fazer biscoitos de canela, mas não tenho tempo, nem ovos... Quando os miúdos chegarem vou fazer esta receita com eles, que diz que é super simples e demora 30 minutos entre fazer e cozer. A única adaptação que fiz foi que tirei a baunilha. Têm muito bom ar.
Biscoitos de canela (a receita é daqui)
1 chávena de açúcar
1/2 chávena de manteiga
1 ovo
1 chávena e 1/2 de farinha
1 colher de chá e 1/2 de canela
1 c. chá fermento em pó
1/4 c. chá sal
açúcar + canela q.b.
Misturar o açúcar e a manteiga. Acrescentar o ovo.
Misturar a farinha, a canela, o fermento em pó e o sal. Juntar ao creme de manteiga, misturando bem.
Levar ao frio até deixar fazer bolas, que se passam pela mistura de açúcar e canela. Levar ao forno sobre papel anti-aderente, cerca de 10 minutos, a cerca de 160º (isto já inclui o que eu sei sobre o meu forno, convém ir testando).
Assim que estiverem prontos eu mostro.
Biscoitos de canela (a receita é daqui)
1 chávena de açúcar
1/2 chávena de manteiga
1 ovo
1 chávena e 1/2 de farinha
1 colher de chá e 1/2 de canela
1 c. chá fermento em pó
1/4 c. chá sal
açúcar + canela q.b.
Misturar o açúcar e a manteiga. Acrescentar o ovo.
Misturar a farinha, a canela, o fermento em pó e o sal. Juntar ao creme de manteiga, misturando bem.
Levar ao frio até deixar fazer bolas, que se passam pela mistura de açúcar e canela. Levar ao forno sobre papel anti-aderente, cerca de 10 minutos, a cerca de 160º (isto já inclui o que eu sei sobre o meu forno, convém ir testando).
Assim que estiverem prontos eu mostro.
19/04/13
Se querem mesmo saber...
... ainda bem que é sexta-feira. Tivemos um Luís Pato fresquinho para o jantar e os miúdos fizeram morangos com chocolate, que estavam uma delícia.
Desafio Saber Viver
A revista Saber Viver e o Celeiro lançaram hoje um desafio fixe para o Verão - alguém quer perder cinco quilinhos? (A verdadeira questão deve ser "alguém não quer?")
17/04/13
Queijadas quentinhas
Acabaram de sair do forno, têm um cheiro delicioso e foram feitas com a nova massa fina para doces ou salgados da Buitoni. Vende-se na zona dos congelados, por 1,49 euros (se não me falha a memória) e já estão cortados ao tamanho certo e tudo. A massa fica de facto fina e a receita que usei era a que vinha na embalagem. Crua sabia muito bem. Quando provar digo se estão bons. Foram super rápidos.
Patarequice é...
... pagar uma conta antes de o prazo terminar e nove dias depois ficar muito aflita a pensar que ainda não paguei e que já passou o prazo.
Acho que foi por isso que inventaram a banca online, para eu me lembrar das coisas...
Acho que foi por isso que inventaram a banca online, para eu me lembrar das coisas...
16/04/13
Perco-me sempre nas chamadas para serviços de apoio
Não sei porquê, mas quando chego ao momento de aparecer alguém de carne e osso já nem sei porque é que estou a ligar...
Estou há nove minutos em linha...
Estou há nove minutos em linha...
15/04/13
Preguiça
O rapaz da loja de surf disse-nos que o fato de banho do miúdo era o primeiro que estava a vender, que não têm tido muita saída. A praia, depois disso, estava cheia de gente, bem mais do que na semana passada. Lá nos estendemos a secar ao sol. Acho que sou a única que não tem um fato para ir para dentro de água. Se o tempo se mantiver assim, para a semana vamos continuar a brincar à primavera. Também gostava de ter uma bicicleta como as de Amesterdão, onde não me importava de ir passar uns dias. Na quarta e quinta fui a Londres em trabalho, foi muito interessante, aprendi muitas coisas, ainda consegui ir ao Wagamama, mas estou muito cansada. Pode ajudar ter havido um diagnóstico a meio desta noite, só com uma tosse, deviam ser duas ou três...
09/04/13
Chiado, à hora do almoço
Ver de umas botas e uma gabardine. Pensar um pouco. Ver gente deslumbrada com a minha cidade preferida do mundo todo.
05/04/13
Quem disse que as rugas não são bonitas?
Discordo. Gosto de boas rugas, das de rir ainda mais. Pessoas com cem anos. Um projecto da fotógrafa Karsten Thormaehlen, em display no The Atlantic.
04/04/13
Uma invenção à espera de acontecer
Gostava de ter um neutralizador de pessoas estereofónicas. De bolso, de preferência.
Mental note: tomar magnésio
(Acabei de perceber que deixei todo o trabalho que fiz ontem - e de que precisava hoje - em casa. Fun!)
03/04/13
Porque é que bebemos café?
É só para que seja aceitável comermos um pacote de açúcar. Sem o café dava mau ar. Abaixo o açúcar, a cena maid viciante que existe.
02/04/13
01/04/13
What's in a word?
O meu pai, o mais completo auto-didacta autónomo da informática que conheço, falava há dias sobre a maneira de tomar o MacAfee (anti-vírus informático), referindo-se ao Mephaquin (contra a malária). O objectivo é o mesmo, não é? Achei engraçado.
Partidas de 1 de Abril
Ainda não preguei hoje uma peta aos miúdos, bolas. E eu gosto sempre tanto do 1 de Abril.
Este ano, fiquei-me pelo Mashable, por isso gostei da partida do YouTube, a dizer que "afinal o YouTube era só um concurso para descobrir o melhor vídeo caseiro de sempre" e que as entradas estavam fechadas. O YouTube deixaria de aceitar vídeos à meia-noite e especialistas juntar-se-iam a analisar os milhões de vídeos. Em 2023 sairiam os resultados.
Gostei da do Twitter que passa a cobrar cinco dólares por mês se os utilizadores quiserem usar vogais (if you ask me, mesmo com vogais não se entende nada daquilo).
Gostei da partida do Gmail em azul (that's it, anos e anos de pesquisa para fazer o Gmail, só que em azul. Não sei como é que sobrevivemos sem isso até aqui).
Gostei do Da Vinci ter inventado os Google Glass.
Gostei do Google passar a incorporar o sentido do cheiro na pesquisa.
E gostei destas 50 partidas todas.
(Mas, sinceramente, estes tipos são todos doidos?)
Este ano, fiquei-me pelo Mashable, por isso gostei da partida do YouTube, a dizer que "afinal o YouTube era só um concurso para descobrir o melhor vídeo caseiro de sempre" e que as entradas estavam fechadas. O YouTube deixaria de aceitar vídeos à meia-noite e especialistas juntar-se-iam a analisar os milhões de vídeos. Em 2023 sairiam os resultados.
Gostei da do Twitter que passa a cobrar cinco dólares por mês se os utilizadores quiserem usar vogais (if you ask me, mesmo com vogais não se entende nada daquilo).
Gostei da partida do Gmail em azul (that's it, anos e anos de pesquisa para fazer o Gmail, só que em azul. Não sei como é que sobrevivemos sem isso até aqui).
Gostei do Da Vinci ter inventado os Google Glass.
Gostei do Google passar a incorporar o sentido do cheiro na pesquisa.
E gostei destas 50 partidas todas.
(Mas, sinceramente, estes tipos são todos doidos?)
Pensar no défice de atenção
Não percebo nada disto, mas 11 por cento das crianças norte-americanas em idade escolar têm diagnóstico de défice de atenção (ADHD), diz o Center for Disease Control (CDC), citado pelo New York Times. Dito assim pode parecer só uma percentagem, mas serão cerca de 6,4 milhões de crianças entre os 4 e os 17 anos a serem diagnosticadas e tratadas com medicamentos para Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD).
São 16 por cento mais do que em 2007. 53 por cento mais do que há dez anos. A taxa histórica para a doença (ADHD) é de 3 a 7 por cento das crianças.
Muitas destas crianças, dizem médicos citados pelo jornal, tomam os medicamentos (que podem provocar vício, ansiedade e, ocasionalmente, psicose) apenas para melhorar o comportamento ou para terem melhores resultados na escola. Outras trocam ou vendem os comprimidos aos amigos, em muitas escolas de over achievers a toma é bem aceite - o jornal cita um estudo que diz que 30 por cento dos comprimidos acabam por ser tomados por terceiros. A publicidade da indústria farmacêutica tem jogado com a ansiedade que os pais têm face ao sucesso dos filhos, tanto social como nos estudos.
"Há uma tremenda pressão para, em casos em que o comportamento da criança é considerado "anormal" - isto é, se não estão sentados quietos à secretária -, que seja uma patologia, em vez de infância.", diz Jerome Groopman, professor de medicina na Universidade de Harvard.
Ned Hallowell, defensor durante anos da segurança de um dos medicamentos comummente usados para o défice de atenção - que terá dito "é tão seguro como tomar uma aspirina" -, mudou a sua posição face às mais recentes conclusões.
Dá que pensar.
São 16 por cento mais do que em 2007. 53 por cento mais do que há dez anos. A taxa histórica para a doença (ADHD) é de 3 a 7 por cento das crianças.
Muitas destas crianças, dizem médicos citados pelo jornal, tomam os medicamentos (que podem provocar vício, ansiedade e, ocasionalmente, psicose) apenas para melhorar o comportamento ou para terem melhores resultados na escola. Outras trocam ou vendem os comprimidos aos amigos, em muitas escolas de over achievers a toma é bem aceite - o jornal cita um estudo que diz que 30 por cento dos comprimidos acabam por ser tomados por terceiros. A publicidade da indústria farmacêutica tem jogado com a ansiedade que os pais têm face ao sucesso dos filhos, tanto social como nos estudos.
"Há uma tremenda pressão para, em casos em que o comportamento da criança é considerado "anormal" - isto é, se não estão sentados quietos à secretária -, que seja uma patologia, em vez de infância.", diz Jerome Groopman, professor de medicina na Universidade de Harvard.
Ned Hallowell, defensor durante anos da segurança de um dos medicamentos comummente usados para o défice de atenção - que terá dito "é tão seguro como tomar uma aspirina" -, mudou a sua posição face às mais recentes conclusões.
Dá que pensar.
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