Assim, vou ouvindo bocados de conversas, o que, por vezes, também é divertido. Começo a ouvir sobre arquitectura quando estou a levantar-me e quando volto já vai o tema a fugir para política. Ou estou a preparar a minha teoria sobre o livro do momento e quando volto à mesa estamos a falar dum amigo qualquer e do seu novo trabalho.
Sinto-me como os telefones móveis do início, sem rede, a ouvir as conversas entrecortadas. Às vezes, sobre assuntos chatos, é bom que assim seja. Posso fingir que não estava a ouvir. Mas também perco conversas muito giras, interessantes ou fundamentais.
A partir de que idade dos filhos é que as mães conseguem ouvir as conversas do princípio ao fim e conseguem estar sentadas a uma mesa um bom bocado seguido?
Sem comentários:
Enviar um comentário