11/12/10

A entrar em auto-combustão

O meu cérebro quase que explode nesta altura do ano, tal é a vontade de fazer coisas. Tenho as superfícies todas da casa cobertas de tecidos, tesouras, fitas, galões, botões e muitas outras coisas variadas para fazer presentes.
Hoje fiquei brutalmente frustrada quando foi, literalmente, por água abaixo aquilo que eu considerava o início de uma brilhante carreira a criar os globos de neve mais bonitos do mundo, românticos e naif ao mesmo tempo, recheados de magia e beleza.
Tinha os ingredientes todos, já tinha forrado a tampa do frasco com tecido de xadrez, já tinha colocado um bambi, um pai Natal e um pinheiro sobre o chão de neve, já tinha feito a mistela de glicerina líquida e água, com uns pozinhos de perlimpimpim para parecer neve, já tinha fechado o frasco e estava tudo lindo e perfeito e romântico e naif ao mesmo tempo e ia ser uma prenda mesmo linda e eu olhava embevecida para a minha criação a imaginar a satisfação que os meus sobrinhos iam retirar daquele pedaço de magia, até que...
... a porcaria do frasco não vedava como deve ser e o líquido saiu quase todo do frasco. Fiquei tão irritada que nem sequer tentei recuperar nada.
Lixo.
Próximo.

Orgulho, orgulho, nas três almofadas iguais a esta que "eu fiz". Na realidade, eu só escolhi o tecido, cortei e cosi, com um belo e aprumado ponto atrás, à mão. Houve então um pequeno problema: quando virei o tecido do avesso, os pontos não eram suficientemente fortes para o uso que iriam ter. Lá tive de ir pedir à minha mãe que fizesse verdadeiramente as almofadas. Ficaram lindas, obrigada, mãe.

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