Sacudo mais uma vez a mosca que se entretém a mordiscar na minha perna, enfeitada com desenhos do sal do mergulho que dei hoje no mar, há um ano que tinha saudades do mar, desde que veio o frio e a chuva e deixámos de ir à praia.
Os miúdos correm que nem baratas tontas pelo jardim, a roubar bolachas da cozinha, a andar de bicicleta, a encher baldes de água e a cansarem-se das actividades do dia.
Estou com vontade de me deitar hoje indolente na areia, de olhos fechados para suportar a luz do sol e só sair de lá amanhã, depois do primeiro banho da manhã, que há-de ser num mar tipo meia praia, para não me magoar.
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