Cada vez mais me parece que estamos a ser achinesados. Sem falar dos capitais que compram partes de empresas e suportam os gastos do Estado, já não são só os brinquedos que são exclusivamente chineses, com uma duração ainda mais limitada do que o tempo que demora às crianças fartarem-se dos brinquedos.
Começo a ver sintomas disto em todo o lado. Na roupa, nas lojas imensas cheias de trapos para usar e deitar fora, dos sapatos feitos de papel prensado, das camisolas de lã que nunca viram uma ovelha, das bijutarias de plástico às toneladas.
Onde me choca mais é nos restaurantes, que estão cada vez mais a servir gato por lebre. (Somos o que comemos). Agora, muitas vezes, comida a fingir que é chique mas é uma porcaria.
Há dias, li um artigo em que um jornalista (americano/McD) defendia que vivemos cada vez mais num mundo de extremos. Agora, quase só podemos optar entre o muito barato - o hamburger a 1 euro - e o luxo - o hamburger a 6 euros. O meio está esbatido e desaparece. Passamos a só poder comprar as chinesices (e os ricos que comprem Chanel).
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