Há coisas em que acho que sou um bocadinho compulsiva. Ler livros bons é uma delas, mas não tenho pachorra para ler o que dizem os críticos. Gosto mais do boca-a-boca ou de ter pontaria, o que é mais difícil.
Depois de um conselho em que confio sempre, andava a adiar a leitura do livro "O jogo do anjo", de Carlos Ruiz Zafón, porque o exemplar que me emprestaram estava longe.
No fim de semana passado, deitei-lhe a mão e foi um ver se te avias. Despachei as 568 páginas num instante, presa nas descrições fantásticas e, confesso, um bocadinho assustadoras, da Barcelona do início do século passado feitas pelo autor.
Um bom romance, cinematográfico, mesmo como eu gosto.
Compulsivamente, como se preze, estou sentada sobre "A sombra do vento", do mesmo autor, de dedos cruzados, esperando não ter um desapontamento.
Foi assim que li todos os livros do João Aguiar, depois do conselho do professor de literatura portuguesa da faculdade - um dos poucos de que ainda me lembro.
Depois conto o que achei deste.
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