Por estes dias, dormimos em vê, lavamos os dentes com água do luso, arrumamos as coisas mal as usamos, passamos os serões ao ar livre, repetimos três vezes a chamada em vhf, compro e devoro duas ou três revistas por dia (mais um bolinho de amêndoa, o da forma de joaninha, por favor), e repetimos uns para os outros "isto é que é viver a vida".
Hoje, em especial, tivemos de simular que íamos pôr os putos no comboio para Lisboa, por mau comportamento e implicância militante. Entrámos na estação, onde estava muito fresquinho, e tudo. Depois, ficaram mais meiguinhos e tudo "ó mana" práqui, "ó mano" práli.
Quem disse que pais têm férias é como quem diz que dormiu como um bebé: o mais certo é não ter tido filhos ou já não se lembrar.
Está a ser muito fixe, não se assustem, os miúdos estão a delirar.
Será muito errado dizer-lhes que ás vezes tornam as férias num Inferno? Não deve fazer grande mal. A isso segue-se a pergunta "o que é um inferno?" e o meu ataque de riso inevitável. Passamos os dias dentro de água. Isso compensa.
2 comentários:
por cá já tivemos que explicar que inferno é diferente de inverno...isto porque temos recorrido à expressão: as férias vão ser como vocês quiserem: muito divertidas e alegres, ou um verdadeiro inferno!(segue-se um rol de explicações sobre a retirada de privilégios, etc..., melhora nos minutos imediatamente subsequentes...mas dura pouco!
...a bordo?
Beijos e divirtam-se à G-R-A-N-D-E!!!!
Também já simulei que o deixava sozinho no quarto do hotel. Fechei a porta e tudo. Quando abri era só mel...
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