Aqui pespegadas de uma forma completamente aleatória:
- Fitinhas de cetim que agora vêm agarradas a todas as peças de roupa. Tenho duas hipóteses: 1ª finjo que não as vi e depois vão fazer peekaboo de cada vez que usar a roupa; 2ª corto-as e depois ponho-as em qualquer sítio durante uns dias a pensar "será que consigo usar isto para alguma coisa?". Nope. Não servem para nada.
- Papéis de publicidade incrustados no vidro do meu carro. Especialmente quando chove. Hoje. Ontem.
- Querer muito falar com uma pessoa e essa pessoa não atender o telefone. Toda a gente sabe que eu não sou a maior conversadora do mundo ao telefone, por isso, se eu ligo, já agora dá para atender?
- Ouvir o amolas a assobiar e não ter nada para amolar, nem nunca ter usado o serviço de nenhum porque: a) sempre ouvi dizer que são caros; b) toda a gente tem uma pedra de amolar em casa, certo? E mesmo assim ficar com pena do senhor porque anda à chuva de bicicleta e não me parece que tenha muito serviço.
- Ter coisas para levar ao sapateiro, a fazer baínhas, à lavandaria, ao electricista ou mesmo mandar vir um cá a casa - não vai acontecer.
- Ter coisas avariadas.
- Há uns anos atrás, irritava-me profundamente ter de me assoar em público e não compreendia como é que havia pessoas que tinham o seu próprio lençinho bordado, eventualmente com iniciais, que enfiava dentro do bolso depois de o encher de ranho. Agora, desde que tenho dois filhos esporadicamente ranhosos, perdi toda a vergonha. Claro que só utilizo lenços descartáveis - o que choca com a minha consciência ambiental, como é óbvio, mas é preferível ao caldo de vírus ambulante (no bolso).
- Estar à espera de coisas. Como agora. Estou à espera.
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