08/11/11

Meia noite em Paris

Acho que nesta altura, já não é novidade para ninguém que o filme é muito bom. Por incapacidade de agenda, deixei-o para o fim.
Não só é Woody Allen dos pés à cabeça - que eu adoro sempre -, como é Paris - que eu adoro sempre, também. Acho mesmo que o filme é uma carta de amor a uma cidade inteira (ao género do que fazia antes com Manhattan). Mesmo com os barulhentos americanos que não a compreendem e que acham que na terra deles é que é.
Gostei acima de tudo da festa de casamento surrealista, com as paredes azuis esverdeadas e os animais embalsamados mais as borboletas, do Hemingway, com a sua barba incipiente e do Dalí, com os seus rinocerontes e as suas lágrimas. Adoro as festas, a música, as ruas, os cafés, os recantos todos.
Na realidade, só tenho pena que Paris não seja a uma hora e meia de Lisboa e que não possa ir lá mais vezes. Ou mesmo morar lá uns tempos.
Muito bom.

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