30/08/08

Um

Já está.

Eu sei, aliás constato-o agora, que esta é uma das expressões que mais uso. Foi o que disse quando o conservador meio desnorteado de Sintra disse que já estava casada, fazendo com que a sala inteira se largasse a rir. Já está. Não é uma muleta das mais cansativas - e ainda bem, porque não gosto de muletas: "de modos que, o diabo a quatro, prontos e portanto". Canso-me a contá-las quando as ouço e abstraio-me do resto da conversa. Até pode ser a melhor palestra do mundo, mas se vai dizer 65 vezes "digamos que...", tenho de contar quantas vezes o faz... Não, estou a gozar (esta expressão também uso muito). Também me farto de dizer "pronto, já passou", para acalmar as mazelas dos meus pequenotes. Assim, acalmo-os a eles e a mim, mesmo já tendo percebido que a melhor estratégia é não ligar nenhuma.

O que já está hoje é o primeiro mergulho no mar, em Sesimbra. Que sensação fixe. Ainda tenho os ouvidos debaixo de água, apesar de já ter saído de lá há mais de oito horas. Mas vale a pena. É, de facto, paz o que se encontra no fundo do mar - que, no meu caso, não foi muito longe do cimo do mar, mas já valeu.

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