13/01/10

Que terror

Não consigo evitar um grande "gulp" quando ouço notícias de terramotos ou quando vejo as imagens dos estragos. É que com a vida normal que temos os códigos sociais são mais ou menos estáveis - agora no meio do caos? Como se gere a vida? Isto para já não falar do horror das abanadelas, do medo das replicas, das fugas de gás, dos prédios a cair (!!!), das crianças... De perder tudo ou, pior, de perder todos. É foleiro dizer isto e eu nem sequer sou muito católica, mas as minhas orações vão para o Haiti.

Muitas vezes quando estou sozinha fico a olhar para as nossas coisas a pensar: "se calhar podíamos prescindir disto" ou "daquilo", podíamos não ter 500 livros, nem 500 CD, podíamos ter muito menos roupa, muito menos de tudo. E podíamos continuar a ser felizes.

2 comentários:

Claudia disse...

Compreendo a tua angústia...também eu a sinto. Ontem no meu jantar, a família toda uniu-se e vamos da 10 euros para a AMI.... a impotência é geral. Bjs

anniehall disse...

Eramos todos felizes mesmo sem termos 500 livros ou 500 CDs :)e tinhamos muito mais espaço para meter os livros novos:-)