"Podes chamar-me de Imperador", dizem os seus olhos enquanto passeia pelo nosso quarto com um toalhão de banho enorme enrolado ao pescoço em jeito de romano. De facto, não diz nada do que eu imagino, mas diz que as toalhas novas são um luxo, que são muito mais fofinhas do que as nossas que já têm dez anos e que não são tão bonitas e que não têm tão bom aspecto.
Por adorar presentes, apesar de se fazer de caro, proibiu-me de trocar um conjunto de lençóis novos, muito parecidos com uns que já temos, porque "a cor deles dá-me sonhos tranquilos".
"Ok, Imperador".
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