Admito. Sou como uma criança quando se fala de doces. Acho que há sempre lugar para mais um. Ou dois. Ou este com uma forma esquisita que ainda não provei. E que é meio verde e roxo. E aquele, que é tão fofinho.
E depois fico sempre levemente enjoada.
Lembro-me de há uns anos, quando as Amoreiras ainda cheiravam a tinta acabada de pintar, ter entregue a uma amiga que lá ia com a mãe uma nota de cinco contos que tinha ganho no Natal para ela me comprar gomas na Jerónimo Martins, que agora se chama Hussel. Cinco contos são mais ou menos 25 euros. E se agora ainda parece muito, imaginem há 23 anos, que é quando isto deve ter acontecido... Uma fortuna.
Agora, acho que acabei de comer aí uns 25 rebuçados minis do Pappabubble, a loja deliciosa de rebuçados da Rua da Conceição, na Baixa. Comprei a dose mista e, lamentavelmente, gostei de todos, como gosto sempre.
A primeira vez que vi este conceito foi em Amsterdão e fiquei aí uma meia hora a olhar para o senhor que, de luvas de mecânico, espremia e esfregava pedaços gigantes de pasta de açúcar, corava umas partes e depois tecia o enredo, consoante o sabor do rebuçado, até fazer pequenas pérolas com mini-morangos, mini-cerejas, mini-melancias, mini-kiwis, mini-maracujás e por aí fora. Há vidas docinhas.
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