30/04/11

A sorte III

Duas vezes. Este é o número mínimo de vezes em que tive sorte - houve muitas mais, mas nestas tive mesmo sorte.
A primeira vez foi no meu dia de anos, devia fazer cinco anos. A seguir a fazer cinco anos entrei para a escola e passei a ter as minhas próprias festas de anos. Mas até aí houve dois anos em que comemorei na casa de uns vizinhos - o filho mais velho fazia anos no mesmo dia que eu. Era muito mais velho. Mas havia chocolates, smarties de todas as cores e outros doces.
Essa foi a primeira pista estúpida. Às tantas fui à cozinha e vi um smartie cor-de-laranja em cima da bancada. Obviamente, comi-o. Eu tinha cinco anos, ok? Bem, se calhar, se me acontecesse hoje também comia...
A sorte foi que alguém me viu a comer aquela treta e me fez cuspir tudo. Era um comprimido para o coração do dono da casa.
A segunda vez foi bem mais tarde. Já devia ter aí uns 11 ou 12 anos. Havia uns comprimidos mini de flúor que tomávamos e de que eu gostava muito. Um dia comi uma caixa inteira.
A sorte é que aquela treta não devia ser venenosa.

2 comentários:

Sónia disse...

i.e., tens um passado com tóxicos , ou ainda tens um pasado tóxico!!!!

Joaninha disse...

Faltou o bottom line: não deixar comprimidos ao alcance dos miúdos. Mesmo dos mais crescidos.