30/06/11

Os tios velhotes

Anteontem morreu mais um tio avô velhote, irmão do tio que faleceu há 15 dias.
Um tio reservado, muito privado, mas muito afectuoso e que sempre me recebeu de braços abertos na sua casa do jardim.
A senhora que tomou conta dele nos últimos 20 anos contou-me de olhos rasos de lágrimas que os biscoitos de que eu mais gostava quando lá ía eram os esquecidos, os preferidos do tio que ela fazia todas as semanas. É uma boa recordação, a que tenho da sua casa das escadas enormes até ao primeiro andar.
Ficaram duas manas tristes de uma equipa que já foi de oito irmãos.
É, mais uma vez, a parte triste de ter uma família grande.

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