12/06/12

As horas passadas

Saio da cama sem posição para dormir pela quarta vez e ainda não são três e meia. Volto à sala, ao sofá onde consigo (a expressão é) cochilar um pouco, entre a televisão e o iPad.
Tenho os olhos confusos de quem não dorme há muitos dias e já nem sei se é a dormir se acordada que me empenho nas televendas. Sem som.
Sempre fui fã da plasticidade dos anúncios das televendas, uma espécie de um círculo virtuoso onde a comida é sempre deliciosa e as barrigas "depois" sempre lisas e fascinantes. Ou então, as facas são sempre afiadas.
Pela madrugada fora, senti uma profunda necessidade de comprar um wonder sower, um nicer dicer e uns calções de elástico que faziam as badochas ficarem sem barriga nem rabo.
Há lá necessidades mais prementes na vida, depois do meu pedido de gomas ter sido saciado pela amiga do andar de baixo?
Ah, já sei, um produto maravilha para acabar com estas dores.

1 comentário:

Sónia disse...

vai na volta o creme da baba dos moluscos gastrópodes - caracóis, aquele que faz as avós parecerem netas, também te ajudava...não acredites nisso!