Para saber onde estou. Nem preciso de aqui voltar para conseguir desenhar a minha infância de olhos fechados.
Estou igual. As paredes estão intactas, a banheira está cheia de girinos, o armário azul de lençóis, os bancos de ferro de gente, as nossas camas de nós. A rua está cheia de sol, de árvores e chorões, de bicicletas e figueiras, de marmeleiros e caminhos misteriosos. A rua está cheia de mistérios, a preparar-nos para o futuro, talvez?
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