Diz que é a primeira mulher a expor em Versailles, o palácio magnífico de França. Orgulho.
Há uns anos entrevistei a artista, quando ainda estava em Oeiras e adorei conversar com ela. Falámos muito, essencialmente sobre magia da criatividade, sobre o espírito da imaginação e também sobre os aspectos práticos do funcionamento do seu atelier.
Aí, vi pendurado um coração de Viana gigante feito de talheres de plástico cor de laranja que me encantou. Vi também os cães de loiça com crochet tricotado. Vi muitos projectos e vi essencialmente a artista, o motor.
Falámos muito sobre a deslumbrante noiva, o seu gigantesco lustre feito de tampões, sobre as esculturas públicas que já conhecia e que mexiam comigo, mesmo sem saber que eram suas.
Tempos depois vi os sapatos de salto alto feitos com panelas e os monstros/criaturas feitos de crochet e vou sempre acompanhando o que faz.
O que destaco é essa sua capacidade de pensar em grande, de sair do tamanho A3, que sinto ser o princípio do meu limite. Power to you.
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