Hoje andei a correr pela rua fora atrás dos bocadinhos de sol todos que consegui, no repouso da chuva. Fico tão contente quando vejo o sol. Que coisa mais tonta. Corro para ir ter com os meus filhos, porque estou cheia de saudades deles, porque quero ir fazer pinturas e recortes e o jantar [mesmo que quatro horas mais tarde esteja cheia de vontade que adormeçam depressa para ter uns momentinhos de paz. Isto da maternidade é meio esquizofrénico.]
Enquanto falo ao telefone, em trabalho, a mais pequena sobe para as costas da minha cadeira e agora percebo (uma hora depois) que tenho seis ganchos e uma mola postos no cabelo. Pirosos, claro. E também tive direito a creme hidratante espalhado pela cara, essencialmente pelos olhos. Acho que ela acha que o creme se deve pôr nos olhos, acho que deve ser por eu estar sempre a pôr-lhe coisas nos olhos.
O mais velhinho está meio cansado, a acusar a falta do tal sol, branquinho e com pouca energia.
Agora estão a dormir, quer dizer, estão deitados. E a minha filha, que faz xixi antes de se deitar e que nisto dos genes sai à tia, acaba de ter de ir outra vez fazer xixi, "porque não fiz todo mamã". A genética é fantástica.
2 comentários:
Schhhh!
o sol, a falta que nos faz...não tarda estamos todos (eu incluida, que nunca valorizei as condições atmosféricas, são o que são...)a sofrer daqueles sindromes típicos das populações civilizadas, coisas como: SAD seasonal affective disorder ...
O que me ri, com a 2ª parte deste teu post...e a vê-la "encarrapitada" a fazer-te lindos penteados e a espalhar hidratação...
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