05/12/12

A minha pilha DIY cresce a olhos vistos

Tenho tendência para estabelecer os objectivos mais complicados do mundo. Este ano, a minha ideia é, mais uma vez, fazer as minhas prendas de Natal.
O que eu vejo, hoje, dia 5 de Dezembro, é que terei pronto no dia 24 um brilhante monte de prendinhas homemade para toda a gente da minha lista. Já embrulhadas em papel reutilizado e enfeitado com desenhos dos miúdos, claro.
Vou empilhando aqui ao lado as coisas de que vou precisar, vou tomando notas de ideias giras e de sites que ensinam a fazer as coisas que gostava de fazer. Já sei o que quero fazer, até posso ter o que preciso.
Mas depois, começo a duvidar de mim própria e a calcular que, se calhar, o que estou a pensar fazer não terá valor nenhum para a pessoa que vai receber a prenda. Desconfio sempre da minha falta de jeito, empenho e tempo para completar as tarefas. Temo que não gostem e que vá depois lamentar o tempo, empenho e jeito que gastei para o fazer. Com uma prenda comprada podemos sempre dizer "se não gostares podes trocar" e lavamos as mãos da responsabilidade na escolha.
Mas acho que, no fundo, enquanto sociedade, tirámos o valor a tudo, tirámos o valor ao homemade, com as tais chinesices de que falava há dias, com a disponibilidade automática de tudo o que pudessemos precisar. Uma disponibilidade automática que vejo a tornar-se mais difícil. Já há muitas coisas que não consigo encontrar.
Mantenho-me fiel à minha ideia. Vou fazer as minhas prendas de Natal (e os miúdos vão ajudar-me).

1 comentário:

Sónia disse...

Viva o "do it yourself"!
Claro que és/são capaz/es. Go for it.