22/12/09

Uma semana

Faz hoje uma semana desde que comecei a levar a sério as intolerâncias - e posso garantir que está a ser animado. Sinto-me cheia de energia e só me apetece começar coisas novas. Mas estou cheia de trabalho... Sinto-me desinchada, algo que desconfio seja resultado de não estar a comer glúten e fermento e não me apetece comer guloseimas - estranhamente -, só coisas salgadas.

Pelo meio, sobrevivi incólume: à organização e condução de uma aula de culinária à séria numa festa de anos de uma miúda (foi lindo!!!) - a festa foi na q.b., aceitam-se inscrições, e correu sobre rodas, os miúdos adoraram e saíram a pedir por mais; a um lanche em casa de amigos com iguarias variadíssimas e deliciosas, como bolo mármore e tortas de Azeitão, das quais eu só comi... batatas fritas.

O Natal corre sobre rodas, já comprei as prendas todas que quero dar este ano, já embrulhei algumas, já comprei o bacalhau que vou assar no forno com batatas a murro e com legumes variados, talvez salteados ou então assados no forno, sempre é menos um tacho. Para sobremesa, estou a pensar em salada de frutas, em frutos secos (figos, amêndoas, passas e pinhões) e num crumble de maçã e pêra, em que as migalhas serão feitas com amêndoa ralada, açúcar amarelo, limão e canela (não posso comer a farinha tradicional). Acabei de inventar mas deve ficar uma delícia, meio tarte de maçã meio tarte de amêndoa. Também queria ter filhós e bolo rei, mas vou encomendar.

Era das coisas que eu mais gostava de fazer com a minha avó: cozinhar. Pegar na tigela gigante, a única coisa gigante que havia na cozinha da minha avó, o resto era tudo em miniatura, misturar todos os ingredientes, seguindo as receitas da gaveta da mesa da cozinha, pesar com a balança verde, mexer com a colher de pau, provar, conversar, deixar crescer, comer queijo flamengo do frigorífico. As filhós eram mágicas. A minha avó era muito minha amiga quando eu era pequena.

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