01/04/10

Em suspenso

Hoje estive a flutuar no Mar Morto. Sal, muito sal, fez com que o meu corpo flutuasse sem qualquer esforço ou desconforto num lago sereno e morno, enquanto as luzes ambiente alternavam entre o azul, o verde, o amarelo, o laranja e o vermelho. E finalmente o nada. A escuridão, o silêncio.
Ao entrar, pensei que os 50 minutos de flutuação me iam custar horrores a passar, mas quando o tempo chegou ao fim estranhei a velocidade com que passou.
Adorei estar a brincar na água em movimentos de bailarina de natação sincronizada. Adorei deslizar dum lado ao outro do flutuário como fazia na banheira da casa de banho das flores azuis e laranja que era gigante quando eu era pequenina. "Queres crescer e depois dizes que não cabes na banheira", comprei o livro um dia só por causa do título.
Quando já estava a sair, depois do chá do imperador, o rapaz da recepção recomendou que utilizasse o secador de cabelo do vestiário. "Não flutuar se não quiser estragar o penteado" era um dos avisos pendurados na porta.
"Estou com ar de louca? Deixe lá, estou tão contente".

2 comentários:

Sónia disse...

oh pá...que vidinha é esta?...banhos de Mar Morto, Férias na Neve?!...olaré.

Joaninha disse...

Os banhos de Mar Morto não foram no próprio do Mar Morto, esqueci-me de especificar. Foram no Float in, um spa muito fixe ao pé do Rato. E foram uma oferta de anos do ano passado da minha sogra.