30/09/10
What's the meaning of all this?
Não sei se é cansaço, mas ultimamente dou por mim muitas vezes a pensar isto de coisas pomposas e complicadas.
Hoje no cinema
Estreia hoje nas salas de cinema portuguesas um filme que se baseia num livro que foi importante na minha vida. Chama-se "Comer orar amar", é com a Julia Roberts e acho que tem tido boas críticas. Mas isso nem me interessa. Quero ver e ponto.
Estranhamente, resultou da leitura e análise desse livro uma pacificação interior muito simpática. E a paz, que hoje também se consegue comprar em comprimidos, deixou-se ficar e ainda por aí anda, embora, por vezes, queira brincar às escondidas, obrigando a uma maior concentração para me focar de novo no que quero.
Do entusiasmo em pegar no livro resultou um clube de livros, outra iniciativa importante dos últimos tempos - já vamos fazer dois anos, n'est ce pas?
Porque é que gostei do livro? Não é que contenha nenhuma verdade nunca antes dita, não é que seja de tal maneira iluminado que ilumine o que está à volta. O que diz, simplesmente, é que somos todos a mesma coisa e que do bem dos outros resulta o meu bem e vice-versa e mais coisas do estilo que me ajudam nos meus pensamentos. E, ainda por cima, di-lo partindo de uma viagem emocional e física banal, que qualquer um de nós poderia fazer - tendo a disponibilidade profissional e monetária a que obriga vagabundar pelo mundo.
Não vou hoje, mas vou para a semana, já está prometido.
Estranhamente, resultou da leitura e análise desse livro uma pacificação interior muito simpática. E a paz, que hoje também se consegue comprar em comprimidos, deixou-se ficar e ainda por aí anda, embora, por vezes, queira brincar às escondidas, obrigando a uma maior concentração para me focar de novo no que quero.
Do entusiasmo em pegar no livro resultou um clube de livros, outra iniciativa importante dos últimos tempos - já vamos fazer dois anos, n'est ce pas?
Porque é que gostei do livro? Não é que contenha nenhuma verdade nunca antes dita, não é que seja de tal maneira iluminado que ilumine o que está à volta. O que diz, simplesmente, é que somos todos a mesma coisa e que do bem dos outros resulta o meu bem e vice-versa e mais coisas do estilo que me ajudam nos meus pensamentos. E, ainda por cima, di-lo partindo de uma viagem emocional e física banal, que qualquer um de nós poderia fazer - tendo a disponibilidade profissional e monetária a que obriga vagabundar pelo mundo.
Não vou hoje, mas vou para a semana, já está prometido.
27/09/10
Na passadeira
Por mim, se pensarmos bem nisso, passam diariamente as expectativas e os sonhos das pessoas que aqui vêm.
As pessoas simples, que conseguem organizar-se e comprar coisas que fazem sentido, as idealistas, que acham que podem comprar comida equilibrada ou comida sem açúcar ou sem gordura - virtualmente impossível -, as pessoas liberais, que compram tudo o que o impulso as leva a comprar, as pessoas santas, que vão às compras com os putos e conseguem não desesperar uma única vez, as pessoas relaxadas, que vão comprando ao sabor da maré, as pessoas obsessivas, que seguem religiosamente uma lista - que pachorra...
E passam por aqui também muitas pessoas, certamente solteiras, que enchem o tapete de coisas como rum, gin, água tónica, limas ou limões, açúcar amarelo e sumos para misturas variadas, entre outras coisa. Uma grande dúvida: o que comem?
Quando estou na fila, adoro olhar para os tapetes dos supermercados pelo canto do olho e ver o que as pessoas compram. Adoro imaginar o que vão cozinhar, só a partir dos ingredientes. Chamem-me voyeur da comida, que eu não me importo.
As pessoas simples, que conseguem organizar-se e comprar coisas que fazem sentido, as idealistas, que acham que podem comprar comida equilibrada ou comida sem açúcar ou sem gordura - virtualmente impossível -, as pessoas liberais, que compram tudo o que o impulso as leva a comprar, as pessoas santas, que vão às compras com os putos e conseguem não desesperar uma única vez, as pessoas relaxadas, que vão comprando ao sabor da maré, as pessoas obsessivas, que seguem religiosamente uma lista - que pachorra...
E passam por aqui também muitas pessoas, certamente solteiras, que enchem o tapete de coisas como rum, gin, água tónica, limas ou limões, açúcar amarelo e sumos para misturas variadas, entre outras coisa. Uma grande dúvida: o que comem?
Quando estou na fila, adoro olhar para os tapetes dos supermercados pelo canto do olho e ver o que as pessoas compram. Adoro imaginar o que vão cozinhar, só a partir dos ingredientes. Chamem-me voyeur da comida, que eu não me importo.
Sonhos que eu gosto de ter
Passei o fim-de-semana a sonhar com uma tarte de amêndoa deliciosa e com um bolo de anos do Sporting, depois do jantar de anos dum amigo pequenino na sexta-feira.
Domingo foi dia de almoço de primos, ao ar livre, a gozar o solzinho que ainda andou a brincar connosco. Giro.
Domingo foi dia de almoço de primos, ao ar livre, a gozar o solzinho que ainda andou a brincar connosco. Giro.
26/09/10
Sonhos que eu não gosto de ter
Odeio sonhar com coisas que me preocupam. Acordo irrequieta e não consigo que se vão embora. Ficam aqui, a rodopiar à minha volta, coladas a mim e, por muitas voltas que dê, não as consigo amenizar. Alguém tem truques para sonhar só coisas boas ou mesmo disparates pegados?
23/09/10
Uma manhã complicada
Agora que o Outono oficialmente começou, é preciso repensar tudo. Mas mesmo tudo.
Como, por exemplo, será que ainda posso usar sandálias?
Acho que já não. Argh!
Como, por exemplo, será que ainda posso usar sandálias?
Acho que já não. Argh!
21/09/10
Levar as reclamações a outro nível
Ao levar as reclamações a níveis totalmente diferentes daqueles a que estamos habituados estes clientes conseguem muito mais do que o simples preenchimento do livro de reclamações. Isto é, não sei se conseguiram uma guitarra nova, mas lá que conseguiram fazer-se ouvir, conseguiram.
É tarde
É tarde, tarde, tarde e eu estou para aqui a rir-me, enquanto todo o mundo está a dormir. O site askjeeves.com, que é assim uma espécie de sabichão (lembram-se do jogo, de há uns posts atrás?), compilou as dez questões mais difíceis de responder do mundo (de acordo com o Jeeves). E elas são:
1. Qual é o sentido da vida?
2. Existe um Deus?
3. As loiras divertem-se mais?
4. Qual é a melhor dieta?
5. Está alguém lá fora?
6. Quem é a pessoa mais famosa do mundo?
7. O que é o amor?
8. Qual é o segredo para a felicidade?
9. O Tony Soprano morreu?
10. Quanto tempo vou viver?
Não consigo decidir qual é a melhor, mas se alguém souber a resposta às perguntas 1, 2, 4, 5, 8 avancem por favor, aqui em baixo nos comentários. Quanto às outras, não quero saber. Especialmente a última.
1. Qual é o sentido da vida?
2. Existe um Deus?
3. As loiras divertem-se mais?
4. Qual é a melhor dieta?
5. Está alguém lá fora?
6. Quem é a pessoa mais famosa do mundo?
7. O que é o amor?
8. Qual é o segredo para a felicidade?
9. O Tony Soprano morreu?
10. Quanto tempo vou viver?
Não consigo decidir qual é a melhor, mas se alguém souber a resposta às perguntas 1, 2, 4, 5, 8 avancem por favor, aqui em baixo nos comentários. Quanto às outras, não quero saber. Especialmente a última.
20/09/10
Festa rija
Cá estou eu outra vez a falar de casamentos... Mas haverá festa de que eu mais gosto? Não sei se é da história das princesas e do "e viveram felizes para sempre", mas estou sempre em grande animação nos dias que antecedem o casamento, a preparar tudo e durante a própria festa.
Este, em especial, duma prima muito romântica que eu sei partilhar esta mística do "viveram felizes para sempre" comigo. Deu para encontrar antigos amigos da Figueira da Foz que já não via há 20 anos (xinamen!!) e para dançar até às 7h, o que, bem vistas as coisas, compensa não ir ao ginásio...
O casamento foi em casa dos meus tios, um sítio que é um verdadeiro palácio encantado, onde passei alguns dos melhores momentos da minha infância. Uma casa linda, cheia de quartos e salas, recantos e segredos, onde as tábuas rangiam enquanto nós tentávamos adormecer, histéricas de histórias de fantasmas e de cafés tomados às escondidas, onde fumámos pela primeira vez uma beata roubada do cinzeiro a um tio qualquer. Um sítio de sonho, em cima do Tejo e que merece uma visita.
Adorei a festa.
Este, em especial, duma prima muito romântica que eu sei partilhar esta mística do "viveram felizes para sempre" comigo. Deu para encontrar antigos amigos da Figueira da Foz que já não via há 20 anos (xinamen!!) e para dançar até às 7h, o que, bem vistas as coisas, compensa não ir ao ginásio...
O casamento foi em casa dos meus tios, um sítio que é um verdadeiro palácio encantado, onde passei alguns dos melhores momentos da minha infância. Uma casa linda, cheia de quartos e salas, recantos e segredos, onde as tábuas rangiam enquanto nós tentávamos adormecer, histéricas de histórias de fantasmas e de cafés tomados às escondidas, onde fumámos pela primeira vez uma beata roubada do cinzeiro a um tio qualquer. Um sítio de sonho, em cima do Tejo e que merece uma visita.
Adorei a festa.
17/09/10
Pois
Como te digo, as coisas que não fazemos ou não dizemos voltam-se contra nós.
Mesmo que as sintamos com muita força, se não as verbalizamos ou se não as tornamos físicas, para os outros é como se não existissem. E os outros (e nós) precisamos de saber que as outras pessoas, as pessoas de fora, sentem as suas coisas (os seus aniversários, as suas tristezas, as suas mortes, as suas alegrias...). Por isso, diz, pega no telefone, partilha a felicidade, a angústia, a paz...
Liberta-te pois, e deixa de ter vergonha de dizer coisas disparatadas ou emotivas.
Mesmo que as sintamos com muita força, se não as verbalizamos ou se não as tornamos físicas, para os outros é como se não existissem. E os outros (e nós) precisamos de saber que as outras pessoas, as pessoas de fora, sentem as suas coisas (os seus aniversários, as suas tristezas, as suas mortes, as suas alegrias...). Por isso, diz, pega no telefone, partilha a felicidade, a angústia, a paz...
Liberta-te pois, e deixa de ter vergonha de dizer coisas disparatadas ou emotivas.
16/09/10
15/09/10
Copy assassino
Mãe, já estou farto, mãe, ainda falta muito?, mãe, quando é que chegamos?, mãe, mãe, a que horas é o jantar?...
Olha filho, é já aqui o McDrive.
Mãe, és linda.
É uma publicidade que está a passar na rádio. E é certeira. Vamos pelo cano.
Olha filho, é já aqui o McDrive.
Mãe, és linda.
É uma publicidade que está a passar na rádio. E é certeira. Vamos pelo cano.
Placebo
Uma amiga que é quase médica, porque é filha de um casal de médicos e isso passa por osmose, sugeriu-me que tomasse magnésio, porque eu andava a queixar-me de me sentir um petit peu irritada. Já tinha tomado antes e sabia que funcionava, mas esqueci-me disso.
Ontem, de repente, invadiu-me uma paz daquelas boas e pensei "olha, foi o magnésio, funciona mesmo". E então fui tomar o tal compromidinho e reparei que me tinha esquecido de os tomar durante três dias seguidos. Ou seja, ainda só tinha tomado um.
E ainda dizem mal dos placebos. Neste caso, nem precisei de tomar os comprimidos para sentir os efeitos.
Ontem, de repente, invadiu-me uma paz daquelas boas e pensei "olha, foi o magnésio, funciona mesmo". E então fui tomar o tal compromidinho e reparei que me tinha esquecido de os tomar durante três dias seguidos. Ou seja, ainda só tinha tomado um.
E ainda dizem mal dos placebos. Neste caso, nem precisei de tomar os comprimidos para sentir os efeitos.
14/09/10
O fim de tarde
Apesar das excepcionais dificuldades em tirar dois bichos particularmente ensonados da cama hoje de manhã, ontem tivemos um fim de tarde maravilhoso, a comer pistachios e pizza no barquinho, ao pôr do sol. Não havia pinga de vento, nem de frio. Connosco, a melhor companhia do mundo. Aos saltos e a delirarem com TUDO. Especial.
13/09/10
Desperdício de tempo
Descobri que há três dias - não consecutivos que é para não se habituarem mal - que ando a usar gel de banho como creme hidratante para as pernas. Eu que andava toda empenhada em ter a pele maciinha, tipo resolução de início do ano lectivo, desperdicei dez bons minutos da última semana a pôr gel de banho nas pernas... Bem que estranhei aquilo fazer espuma, mas pensei "são os senhores da Body Shop que andam a testar umas texturas diferentes, se não nos animais, directamente nos compradores". Também estranhei ter passado o dia com ligeira comichão na pele. Quando me apercebi do disparate, estive outros cinco minutos a rir. Isto de estar sozinha em casa tende para a loucura, falar ou rir sozinha, ou coisas do estilo.
Carga de trabalhos
Na caída da noite, quando os miúdos estão a dormir, aproveito para forrar com papel autocolante ou com as folhas de plástico da AMI os livros novos das criaturas. Para a mais pequena, parece-me justo, dois livros, um de actividades um para a música. Já para o gentleman, contei 15 ou 16 livros!!! Português, Inglês, Estudo do Meio, Matemática. (Estou tão orgulhosa apesar das dores nas costas de ter estado dobrada na mesa da cozinha a fazer esse trabalho). E tive de escrever o nome dele tantas vezes em tantas coisas para que não se percam que acho que vou passar a usar essa assinatura.
De resto, fim-de-semana "muito bacana", como diria a Roberta Medina. Sábado, almoço de aniversário de uma amiga, comemorado à larga, no campo, com apetitosas comidas e conversas. Domingo, conversas e lanche, agora ao largo de Cascais. Banho já não, parece que já não apetece.
De resto, fim-de-semana "muito bacana", como diria a Roberta Medina. Sábado, almoço de aniversário de uma amiga, comemorado à larga, no campo, com apetitosas comidas e conversas. Domingo, conversas e lanche, agora ao largo de Cascais. Banho já não, parece que já não apetece.
10/09/10
Coisas patetas
Lembrei-me hoje que a primeira vez na vida que conduzi à noite fiz a viagem toda desde a faculdade até casa com os máximos ligados. De resto, só me apercebi que estavam ligados quando estacionei o carro. Isto é, o receio de tirar os olhos da estrada foi de tal maneira que nem reparei no sinal azul dos máximos ligados no tablier. Só achei muito antipáticos os outros condutores que me fizeram muitas vezes máximos.
08/09/10
Pedaços do dia
Acho que os senhores das obras do andar de baixo estão a furar o chão onde está a minha cadeira. Estou com uma dor de cabeça monumental. Estou a tentar trabalhar.
Já está
Hoje fui eu que fiquei com as outras mães na secretaria da escola à espera que o meu filho passasse para o arranque do seu primeiro ano escolar. E, pode dizer-se, sou uma mãe orgulhosa. A emoção de o ver passar com os seus colegas de mochilas às costas, tipo pintaínhos a seguir a nova professora é espectacular e faz-me lembrar a felicidade imensa que senti quando fui eu a ir para a escola - nessa altura, directamente para a primária, que a menina aqui nunca teve acesso a pré-primária. A minha grande dúvida é: será que eu sabia sequer sentar-me quando comecei a primeira classe? Os anos na escola são uma maravilha. [E ainda bem que são entremeados com férias.]
07/09/10
Eu sei que não preciso...
Stronzo
Não sei quem terá sido o stronzo que inventou a possibilidade de dar antibiótico às crianças de oito em oito horas - Hello-o, há uma dose que vai calhar a meio da noite e, no nosso caso, à meia-noite. A coisa nunca é bonita e inclui berros (de parte a parte), choro (principalmente do pai que já estava a dormir), lamentos vários (de todos), acordar o irmão mais velho (aka O fiscal), impulso de vómito (na criatura que de dia toma a solução sem se queixar), ameaças verbais ("se vomitares essa porcaria bebes tudo outra vez"), berros (do pequeno monstro, outrora uma princesa verdadeira - "mãe, eu já dormi neste castelo, sabes?"), soluços e beijinhos depois (para fazermos as pazes) e aquele belo sentimento de que sou uma mãe da treta.
O sabichão
Ontem à noite, enquanto o melhor amigo do mundo estava a montar a minha secretária nova, de chave de fendas eléctrica em punho, lembrei-me dum jogo que sempre me maravilhou quando era pequena. Por várias razões:
1ª tinha um ar muito sofisticado - nada a ver com o Jogo da Glória a que eu estava habituada;
2ª aquilo mexia-se sozinho - tinha vida própria, era uma espécie de uma tábua de espíritos;
3ª respondia a perguntas dificílimas, já não me lembro quais, mas aquilo era mesmo esperto e acertava sempre;
4ª ninguém sabia como é que aquilo funcionava - e, só isso, já justificava brincar com o jogo.
Numa família com quatro miúdos não havia dinheiro para muito mais do que o essencial e, claro, não havia dinheiro para jogos sofisticados como este. Também calculo que, se tivesse havido, a minha irmã cientista o teria desmontado para ver como funcionava. Da mesma maneira que cortava o cabelo às minhas bonecas para ficarem diferentes e mais bonitas.
Noutro dia estive com O sabichão na mão a pensar se havia de comprar ou não para os meus filhos, mas depois achei caro de mais e achei que, se comprasse, ia perder a mística.
1ª tinha um ar muito sofisticado - nada a ver com o Jogo da Glória a que eu estava habituada;
2ª aquilo mexia-se sozinho - tinha vida própria, era uma espécie de uma tábua de espíritos;
3ª respondia a perguntas dificílimas, já não me lembro quais, mas aquilo era mesmo esperto e acertava sempre;
4ª ninguém sabia como é que aquilo funcionava - e, só isso, já justificava brincar com o jogo.
Numa família com quatro miúdos não havia dinheiro para muito mais do que o essencial e, claro, não havia dinheiro para jogos sofisticados como este. Também calculo que, se tivesse havido, a minha irmã cientista o teria desmontado para ver como funcionava. Da mesma maneira que cortava o cabelo às minhas bonecas para ficarem diferentes e mais bonitas.
Noutro dia estive com O sabichão na mão a pensar se havia de comprar ou não para os meus filhos, mas depois achei caro de mais e achei que, se comprasse, ia perder a mística.
03/09/10
15 anos
Acordar 15 anos depois e conseguir rever ao minuto todos os minutos horríveis do dia 3 de Setembro de 1995 (e dos que se seguiram) não é ter boa memória. Acordar todos os dias e sentir a tua falta em todas as pequenas coisas da vida não é ser insatisfeita. Ter um buraco no coração e sentir que me (nos) falta um braço e, como um amputado, continuar a acariciar-te, a falar contigo e a contar-te histórias não é doideira. É um pesadelo. É não estar presente em toda a vida. É sentir a tua falta, maninho. Todos os dias.
02/09/10
Coisas giras
O blogger - onde escrevo o vida a dias - agora tem uma funcionalidade muito útil. Eu que fui um bocadinho tansa a instalar o google stats e que, por isso, não faço ideia de quem me leu desde que o blog existe, tenho a curiosidade natural de querer saber se alguém vem aqui ler as minhas ideias. E pela leitura das estatísticas percebo que vêem muito. São é mudos - ou seja, este blog é pouco interactivo. A culpa deve ser minha que o uso mais para desabafar do que para perguntar.
Coisas giras: a maior parte das pessoas que me lê é de Portugal, mas (não faço ideia como) também me lêem muito nos Estados Unidos, Brasil e Bélgica, Canadá, Luxemburgo e Rússia e ainda Espanha, Reino Unido e Dinamarca.
Às vezes sinto-me um bocado sozinha aqui, mas depois acontece-me conversar com pessoas na rua e perceber que sabem de que é que eu estou a falar (ah, ok, leram no blog...). Agora, com as estatísticas dos países de origem dos leitores posso quase achar que pertenço à Sociedade das Nações...
Coisas giras: a maior parte das pessoas que me lê é de Portugal, mas (não faço ideia como) também me lêem muito nos Estados Unidos, Brasil e Bélgica, Canadá, Luxemburgo e Rússia e ainda Espanha, Reino Unido e Dinamarca.
Às vezes sinto-me um bocado sozinha aqui, mas depois acontece-me conversar com pessoas na rua e perceber que sabem de que é que eu estou a falar (ah, ok, leram no blog...). Agora, com as estatísticas dos países de origem dos leitores posso quase achar que pertenço à Sociedade das Nações...
01/09/10
Help
Agora para uma questão verdadeiramente importante: como é que as pessoas conseguem aguentar o verniz das unhas dos pés com bom aspecto na praia?
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