03/09/10

15 anos

Acordar 15 anos depois e conseguir rever ao minuto todos os minutos horríveis do dia 3 de Setembro de 1995 (e dos que se seguiram) não é ter boa memória. Acordar todos os dias e sentir a tua falta em todas as pequenas coisas da vida não é ser insatisfeita. Ter um buraco no coração e sentir que me (nos) falta um braço e, como um amputado, continuar a acariciar-te, a falar contigo e a contar-te histórias não é doideira. É um pesadelo. É não estar presente em toda a vida. É sentir a tua falta, maninho. Todos os dias.

4 comentários:

Sara disse...

Marcou-nos a todos e isso, por si só, já é um bom sinal.
Não me parece que alguém seja indiferente à sua ausência. Beijos para todos neste dia em especial.

Sónia disse...

lindo o teu coração-memória!

anniehall disse...

Beijinhos Joana. O seu mano tem estado sempre presente a todos nós pelas suas memórias , pelas palavras que aqui escreve .

Anónimo disse...

A partir de sexta-feira passei a ter mais tempo de vida sem ele do que com ele...

O grande problema é que as coisas boas que vieram entretanto nem sequer encobrem da memória a falta que ele nos faz!

E sim, também revivo constantemente os minutos horríveis daquele dia terrível...

Valha-nos a consolação de pensar que se conseguimos sobreviver à perda daquele ser tremendo, estamos melhor preparados para as agruras que nos esperam!