02/02/11

Tempo para olhar

Como fazia quando era miúda, olho para as paredes em busca de padrões. O Sol, as sombras...
Quando era pequena e ficava doente, entretinha-me a descobrir formas estranhas no papel de parede das flores azuis e brancas do quarto que partilhava com a minha irmã ou nas flores maiores amarelas e verdes do quarto dos meus avós. No quarto dos meus pais a parede era mais lisa, por isso, não me lembro de lá encontrar padrões. Ficava mais calma.
Hoje, que estou com uma pequena carraspana na cama, descobri pela primeira vez formas no quadro do Van Gogh que trouxe de Amsterdão. Cópia, claro, escusam de vir cá gamá-lo, que não faz acabar a crise. Descobri uma cabrita a saltar e uma senhora com ar de resmungona de braços esticados.
E lembrei-me desses dias de relaxamento da infância, sem nada para fazer, à espera de as forças voltarem.
O que é que recomendam para tratar os resfriados? Qualquer ideia, desde que não seja mastigar alho...

4 comentários:

Sónia disse...

...avinha-te, abifa-te e abafa-te!
;)
se precisares de alguma coisa apita. As melhoras.

Joaninha disse...

Obrigada, ontem dormi o dia quase todo e acho que isso ajudou. Já me sinto melhor. Bjs

Unknown disse...

Um calicezinho de boa aguardente de medronho. Eu estou na mesma.
Bjs

Joaninha disse...

Cá em casa, lamentavelmente, não há aguardente de medronho - bebida muito agradável e divertida que provei pela primeira vez em casa dos seus pais e que se chamava aguardente de medro-nho, o que muito nos fez rir, não sei se pela maneira como estava escrito se por ser alcóolico como o raio, tinham oferecido à sua mãe, se não estou em erro. Um desses e ficava boa num instante. As melhoras, bjs