11/05/10

Ambiguidade

Não sou assim lá muito católica, isto é, não vou a missas regularmente e há muitos anos que não comungo nem me confesso. Mas uma grande parte de mim é católica, a parte toda da educação de que me orgulho muito porque acho que faz as pessoas melhores, a parte toda da sociedade em que vivo e muitas outras coisas.
Por isso, não resisto a um bom ajuntamento católico, ao espírito de fé e de boa vontade de todas as pessoas, que também me contagia.
Por isso, adorava ir a Fátima em pequena, adoro entrar numa boa igreja, adoro uma boa missa.
Por isso, estou cheia de pena de não ir hoje ao Terreiro do Paço.
Por isso, consegui adiantar um bocadinho uma reunião para descer a rua e ir dizer adeus ao Papa ao Marquês (com o meu filho que hoje se baldou às aulas).

6 comentários:

Raquel disse...

Também não sou dada a essas coisas, mas a verdade é que sabe bem, pelo menos por uns dias, ver as pessoas concentradas noutra coisa para além da crise. E quem vai ver o Papa e acredita, o sentimento comum a toda a gente é de boa vontade e de festa. E as colchas nas janelas é sempre bonito de ver.

anniehall disse...

Olá Joaninha ! Vejo que contu«inuo a ser a unica crescida a atrever-mea escrever aqui , por isso pergunto :-"onde estão as outras pessoas crescidas"?:)
Bem , diria o meu filho que para ser católico tem de se ser praticante , ir á missa todas as semanas, confessar pelo menos uma vez oor ano , perceber aquilo da santissima trinade etc , mas eu compreendo as pessoas como a joana que não fazendo nada disso se sentem católicas .Quanto ao contágio que um ajuntamento de católicos pode provocar é um mistério para mim.como pode uma confissãotão cheia de mistérios e os chamados dogmas atrair tanta gente?
Quanto a este Papa , creio que além de não serrealmente uma personagem simpatica tem a dolorosa missão de conduzir a igreja depois do charmoso e meigo PauloII .
bjs

Joaninha disse...

Já fizemos adeus ao Papa no Marquês (o meu filho fez adeus às motas e disse várias vezes "não vi o Papa nenhuma vez"), bem colocados ao Sol e a apanhar uma ligeira chuvinha que começou a cair assim que o carro fechado em que o Papa seguia surgiu na curva da Fontes Pereira de Melo. Depois, ainda vi novamente o Papa quando ficámos parados no autocarro à porta das Amoreiras.
Das duas vezes pensei com muita força numa amiga que está a passar um mau bocado, desejando-lhe as melhoras.

anniehall disse...

Tem razão a Raquel, qualquer coisa que afaste a crise é bom.
Depois Joaninha pensar com muita força numa amiga que está precisando dá sempre resultado , com ou sem estar o papa passando :)Alguem mais longe ouviu .

Raquel disse...

(já viste que o secretário do Papa é todo giraço??) isto é dito baixinho, para ninguém ouvir...

Raquel disse...

Aaaaaaahh! Ainda bem que não sou eu que tenho uma mente pecaminosa!
A alcunha do tal secretário do Papa é "o George Clooney do Vaticano"!
Uff...