Não consigo encontrar melhor analogia para explicar o que estou a fazer do que aquele jogo que jogávamos em miúdos de enrolar um cordel à volta das mãos que depois ia sendo passado de umas mãos para outras e mudando de forma à medida que se progredia. Às tantas tem uma figura que se chama pé de galinha ou de galo, já não sei ao certo. Não me lembro do nome do jogo, mas era do género do jogo do prego, dos berlindes ou dos carrinhos de rolamentos em termos de acessibilidade e universalidade. Toda a gente podia jogar e era muito barato. [Hoje é difícil ir a um restaurante em que haja miúdos sem que os putos estejam agarrados às PSP. Que atraso de vida.]
O que estou a fazer é o projecto final do meu curso (já passou um ano lectivo inteirinho), que é todinho em flash, uma ferramenta linda e que produz resultados lindos mas certamente inventada por mentes muito tortuosas, daquelas que se entretém a desenredar linhas ao fim-de-semana ou a contar os azulejos da casa-de-banho quando se sentam por uns momentos na sanita [eu antes dizia sempre retrete até ao dia em que levei um "humpf" de desaprovação da saloia que me estava a vender as ditas. Agora digo sanitas, mas penso retretes. Tem um som muito mais fixe].
Portanto, o flash é difícil de desenlear, mas produz resultados muito giros. Só que também acho que é um bocado sensível demais para meu gosto. Ofende-se com facilidade. Não me deixa fazer control z até onde eu quero, ou seja, até ao último momento antes do disparate que arruina a animação. Com calma lá irei. Ou será que estou burrinha por causa do detox?
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