Há dias li algures que a porta do frigorífico reflecte a alma da casa em que vivemos e ainda não tinha tido a ocasião de tratar disso. Vou ali num instantinho esvaziar a minha - cheia de ímans do filme Cars e de outras coisas estranhas - e já volto...
No total, contei 19 ímans de tamanhos variados e descoloridos, desenhos queimados pelo sol (não temos estores na cozinha, ainda...) e já os arrumei.
Agora, como prometiam no artigo, espero que a arrumação da porta do frigorífico se reflicta no resto da casa. Tenho um montinho de revistas ao lado desta cadeira onde trabalho e não sei o que lhes hei-de fazer. O mais provável é irem para o lixo, mas é das coisas que mais me custa deitar fora, porque acho que inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde me vão ser úteis (geralmente sinto falta delas no dia a seguir a tê-las deitado fora, por isso esta hesitação, que é do tipo pescadinha de rabo na boca).
1 comentário:
o que eu gosto desses "guide-lines" domésticos, tipo: "- A casa tem que abraça-lo à entrada", ou "-Uma casa muito cheia é propensa a pessoas obesas!" ...
Acontece-me o mesmo com a "arte" que os meus filhos produzem, as pedras que me oferecem, ou as folhas e flores secas, que tenho dentro das malas e bolsos...se as deito fora, sinto-lhes a falta...
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