22/02/12

Essa dúvida também eu tenho

Então quando é que é suposto sabermos o que é que somos? Transforma-te naquilo que és, diz o Nietsche e todos os génios que percebem destas coisas. Mas como é que se faz isso? Aos 34, quase 35, ainda é suposto termos estas dúvidas todas? Será que só percebemos mais tarde? Ou mais tarde é tarde demais? E depois é aquela história do tipo que fez a investigação ao arrependimento no fim da vida e a média é toda a gente arrepender-se do mesmo?

4 comentários:

andré raposo disse...

acho que nunca somos completamente aquilo que somos, ou melhor, aquilo que vamos ser.

vamos sendo.
com incoerências e incoerências e tentativas de fazer o que está certo.

Joaninha disse...

Se nunca somos aquilo que somos e nunca chegamos a ser aquilo que vamos ser, então o que somos? Um embrião, um ensaio? Ou quando é que chegamos a ser o que vamos ser? Quando já estivermos na fase dos arrependidos de não termos sido?

Sónia disse...

PÁRA JÁ DE COMER OS IOGURTES DA PRINCESA! Isso faz-te tão mal...
Ficas cheia de dúvidas existenciais e metódicas!

Isn´t that the meaning of live, always looking for?!

andré raposo disse...

Só verdadeiramente somos quando acabarmos de ser.

E aí são os outros que vão dizer o que fomos.

O que somos é aquilo que vamos sendo. Todos os dias diferentes.
Pelo menos comigo é assim.

E ainda bem, porque não gostava nada de me dizer: "Eu sou isto. Já está. Acabei."

Quero continuamente ir sendo.
Novo todos os dias, mas com a carga que carrego às costas.

bj