A pedido:
Tivemos um fim-de-semana fantástico. Ainda bem, porque é por causa de coisas boas como estas que os miúdos pensam que estão a ter uma infância boa e é também de coisas destas que se vão lembrar quando forem grandes e estiverem a trabalhar e virem os dias e as semanas passarem um pouco depressa demais... deprimente, eu sei, mas é esta a triste vida da nossa sociedade.
Li um estudo que diz que questionados sobre a infância os adultos se lembram melhor das brincadeiras ao ar livre e com "brinquedos" inventados. Por isso, este Natal só vou dar livros aos miúdos da minha vida. Foram os melhores brinquedos que tive. Passava horas a ler e horas a sonhar com o que lia. Um livro faz mais pela imaginação do que mil brinquedos, desenvolve a linguagem, previne os erros ortográficos...
O fim-de-semana partido em dois, Sábado vela no Tejo, num barco lindo e luxuoso, que vale a pena ver, um Dufour 385. O vento esteve envergonhado, mas ainda deu para fazer algum exercício e para apreciar a vista. Quem andava ao leme ganhava uma alma nova, Lisboa vista do rio é ainda mais gloriosa. E a luz de Lisboa é sempre magnífica. Figos secos com amêndoa e biscoitos.
Domingo, praia outra vez, até já temos receio de ir, como é que conseguimos tantos dias assim bons em Novembro? Os miúdos em fato-de-banho em bando a brincar pela areia fora. E o céu lindo. Ah, e o pai-herói a fazer body-board em calções e t-shirt, a água gelada e toda a gente com fato completo.
Segunda, já não conta como fim-de-semana, mas vela outra vez, era para ser a última aula, mas ainda vamos ter mais uma deste curso e depois sei lá mais quantas. Ventosga, a série de abdominais mais completa da minha vida, a ver se não caía do barco inclinado a 45º, acho que era isso, e os pés fincados com força. Frio, o mar e o rio gelados. Chegámos à ponte num sopro. De regresso, um enorme navio de cruzeiro, Lisboa anda cheia deles. Que paz.
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