15/11/08

À porta fechada

Hoje de manhã, ao sairmos de casa, o elevador decidiu ficar trancado connosco lá dentro entre dois andares. Quatro pessoas mais casacos de Inverno, que hoje esteve frio, mais três sacos enormes com roupa para dar. E ainda mais um banco novo para o carro.

O elevador é pequeno. Estivemos lá mais de 40 minutos. Primeiro porque o elevador não tem alarme!!! Depois porque ninguém nos ouvia a bater na porta. O que ouviu, e que acabou por conduzir o nosso salvamento, pensou que o barulho eram obras...
Do telemóvel, tentei telefonar para o 112, porque não tenho o número dos bombeiros aqui da zona. Não tinha rede. Estranhamente, consegui ligar para os nossos vizinhos de baixo, que estavam a ouvir as "obras" e que lá andaram à procura da chave para abrir o elevador. A chave não apareceu. Ligaram para a empresa de manutenção, que tinha de fazer ainda a viagem até chegar. Ligaram para os bombeiros que depois de várias tentativas lá conseguiram abrir o elevador.

Os miúdos portaram-se impecavelmente. O pai, que antes tinha muito medo de ficar trancado dentro de elevadores, também. Hoje senti o momento em que decidiu que não ía entrar em pânico. Foi uma decisão consciente. A nossa mente é uma coisa fantástica.

Benditos bombeiros, que ainda tiveram tempo de dar um autógrafo ao meu filho que gosta muito de bombeiros.

Depois fomos almoçar ao Noobai, comi uma bela salada de queijo de cabra, pena os verdes por temperar.

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